Observatório Social instalará duas câmeras de fiscalização de obras em Guabiruba

Até final de novembro, serão oito dispositivos em atividade em Brusque e Guabiruba

Observatório Social instalará duas câmeras de fiscalização de obras em Guabiruba

Até final de novembro, serão oito dispositivos em atividade em Brusque e Guabiruba

O Observatório Social de Brusque instalará duas câmeras para a fiscalização de obras em Guabiruba. Até o momento, são seis câmeras em Brusque, quatro delas em atividade: na obra da ponte do Limeira e na reforma da Unidade Básica de Saúde do Maluche.

Segundo o diretor-executivo do Observatório Social, Evandro Gevaerd, outras duas câmeras em Brusque serão realocadas, pois as obras que fiscalizavam foram finalizadas. Com a inserção de mais duas câmeras, serão no total oito na iniciativa. 

Para a instalação em Guabiruba, o Observatório ainda realizará visitas em obras para a seleção do local de inserção do dispositivo. “Não adianta colocar uma câmera em uma obra que vai terminar em 15 dias, precisa ser algo significativo, de seis meses, por exemplo. Isso resulta em uma mão de obra e custo de instalação”, explica.

Outra colocação, foi em instalar as câmeras em obras muito extensas, como em rodovias, sendo necessária o uso de muitos dispositivos. 

Gevaerd ressalta que as câmeras estão em funcionamento desde o início deste ano e, até então, não foi registrado nenhuma irregularidade passível de denúncia, apenas problemas pontuais, como a falta de um funcionário.

Contudo, Gevaerd nota uma melhora na prestação do serviço com a iniciativa de fiscalização. “Teve um efeito positivo”, diz.

Ainda há a vontade de contratar um profissional da engenharia ou arquitetura, para dar um  suporte técnico ao serviço de fiscalização. Gevaerd explica que, com o auxílio deste profissional, o trabalho terá mais propriedade técnica. 

Portanto, ele destaca que o objetivo desta iniciativa não é pegar alterações para denunciar, mas sim verificar o que pode ser melhorado e sugerir ao poder público uma avaliação da situação, caso necessidade de se resolver algum problema.

“Se a gente perceber que vimos que uma situação pode ser melhorada, mas não vimos a vontade do poder público para melhorar, podemos avançar dentro de uma questão de bom senso. A gente pode até encaminhar até para instâncias superiores para uma avaliação”, continua.

O Observatório Social é responsável pelos custos do serviço, seja equipamento e até mão de obra. Atualmente, conta com um monitor, que trabalha quatros horas por dia e visita 14 obras diariamente, o suporte de consultor de contratos e do próprio Geaverd.

Para ele, o maior desafio é incentivar a própria fiscalização da comunidade, que poderá usar informações sobre a obra com o uso das câmeras.

“A intenção, então, é incentivar a população a olhar pelo poder público. Para mudar uma cultura existem duas formas, educação e controle, as câmeras atuam neste segundo”, finaliza.

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