José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

Para retomar o Brasil

José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

Para retomar o Brasil

José Francisco dos Santos

Enfim começou o governo Bolsonaro, em meio a muita expectativa e algumas sinalizações muito importantes. Destaco duas falas fundamentais dos novos ministros. Primeiro, do comandante do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, em entrevista à Globo News.

O general tocou em pontos essenciais para a segurança do país e para a integridade de nossas fronteiras, especialmente na região Norte. Há muito que aquela região se tornou, por conta da política indigenista e do comprometimento do governo com ONGs internacionais, em terra de ninguém. Além de ser região fronteiriça, há riquíssimas jazidas de minérios naquela área, o que motiva todos esses organismos nacionais e internacionais que fingem cuidar dos índios. A política de demarcação de terras dos governos anteriores foi absolutamente irresponsável, e precisa ser revista com urgência.

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O general Heleno deixou claro que os pouquíssimos índios que vivem naquela região estão na miséria, e manifestam desejo de se integrar à vida do país. É muito bom saber que o governo brasileiro já diagnosticou o problema e mudanças importantes devem ocorrer em breve. Outra fala emblemática foi da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Evidente que a crítica à sua fala se concentrou na frase “meninos vestem azul e meninas vestem rosa”, objeto de todo tipo de insatisfações, inclusive com o boquirroto Caetano Veloso posando de camisa rosa, como se a ministra estivesse preocupada com a terceira idade. Na verdade, a metáfora foi tão clara, que até a Dilma, com algum esforço, deve ter entendido. Trata-se de combater a manipulação da “deseducação” sexual das crianças pela ideologia de gênero. Mas isso sequer foi o ponto mais importante da fala da ministra.

Ela fez uma defesa veemente da vida desde a concepção, o que se desdobra em duas consequências: primeira, o atual governo vai combater o aborto de todos os modos. E, segunda, que o assassinato de crianças nas tribos do norte do país também terá novo tratamento. Por tradição, crianças nascidas com defeito físico, albinas ou gêmeas, são enterradas vivas ou abandonadas para morrerem na floresta, em algumas comunidades indígenas. A política de direitos humanos anterior entendia que isso era cultural, portanto, não poderia ser combatido. A mesma regra não vale, por exemplo, para a farra do boi, já que os animais, sim, têm direitos.

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Mas fica claro, para minha alegria, que o atual governo entende que crianças, nos ventres de suas mães ou depois de nascidas, independente de ideologia ou cultura, são seres humanos, portanto, portadoras de direitos, em primeiro lugar, o direito à vida. Segundo Damares, o Brasil não será mais o país do sacrifício de inocentes. Bingo! Nota dez com louvor para a ministra, que enfrenta a fúria da cultura da morte, que perdeu a eleição, mas domina estrategicamente as universidades e os organismos de comunicação.

Além do mais, a ministra afirmou a defesa das mulheres, homossexuais e quaisquer minorias. Isso era óbvio, mas é bom reafirmar, para muito além do uso que o feminismo e a esquerda “Jean Willis” fazem das mulheres e homossexuais como massa de manobra para suas pautas revolucionárias. 2019 começa auspicioso!

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