Passeio Radical da Fenajeep traz emoção e obstáculos a motoristas

Trilha foi aberta especialmente para o encontro; cerca de 60 jipeiros participaram

Passeio Radical da Fenajeep traz emoção e obstáculos a motoristas

Trilha foi aberta especialmente para o encontro; cerca de 60 jipeiros participaram

O Passeio Radical da Fenajeep reuniu cerca de 60 jipeiros que adentraram uma trilha inédita, repleta de obstáculos e atoleiros. A largada foi dada às 8h30 de sábado, 23, no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof, e os motoristas só saíram do circuito a noite, depois de muitas horas.

Roberto Rezini, o “Beto”, é um dos organizadores mais assíduos do passeio. Neste ano, deixou para as novas gerações e cumpre um papel de consultoria. Com os circuitos mudando ano após ano para trazer novidades aos jipeiros, não foi diferente em 2018.

“Os jipes passaram por Brusque e Guabiruba, em uma região muito bonita. Eles passam pelo Holstein, bairro São Pedro. A trilha é muito boa, não é perigosa, é gostosa de fazer. Tem muitos atoleiros, erosões, morros, tudo que o jipeiro gosta”, conta.

O trajeto começou por Guabiruba, em uma fazenda, e termina na Trilha do Minela, em Brusque. Rezini explica que, por ser mais bruta e com terreno mais acidentado, a organização preferiu deixá-la como encerramento do passeio. “É a cereja do bolo”, comenta. A trilha é aberta exclusivamente para o evento.

O adiamento forçado devido às paralisações dos caminhoneiros em maio fez com que menos jipeiros estivessem presentes. “Chegamos a ter até 100, 150. Mas é difícil de controlar. O adiamento não foi legal, o feriado é crucial. 80% do público é de fora, então, muita gente precisava do feriado para se programar e vir. Mas foi muito legal, estivemos com uma ótima estrutura.”

Para o Passeio Radical, muitas pessoas realizam diversas melhorias em seus veículos, como a colocação de pneus novos, para evitar grandes dificuldades no trajeto. Jair Maestri participa pelo terceiro ano consecutivo e é um destes jipeiros.

“Meu carro é todo original, com exceção do guincho e dos pneus, que troquei para o passeio. Os atoleiros levam mais tempo para serem ultrapassados, mas como não choveu muito nesta semana, a trilha foi um pouco mais tranquila”, conta.

Laucir Schmitt veio de Palhoça para o passeio, mas não fez grandes preparativos para enfrentar a aventura. “É bem tranquilo. Em anos anteriores já foi bem mais difícil, hoje tem ficado mais fácil. Já cheguei a sair dos passeios só de madrugada, por exemplo. Gostamos muito de vir.”

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