Pavimentação comunitária em Brusque: o que já foi feito e quais ruas estão na fila

Mais de 30 ruas já foram pavimentadas em parceria entre prefeitura e população

Pavimentação comunitária em Brusque: o que já foi feito e quais ruas estão na fila

Mais de 30 ruas já foram pavimentadas em parceria entre prefeitura e população

Em 2025, o programa Pavimentação Comunitária utilizou mais de R$ 6 milhões para pavimentar 36 ruas de Brusque. Desse valor, a prefeitura arcou com R$ 1,2 milhão, enquanto a população pagou R$ 4,2 milhões. O jornal O Município realizou um balanço completo das ações do programa, decretado em 2022, e apresenta as próximas obras previstas.

O bairro Águas Claras lidera a lista dos bairros com mais ruas pavimentadas pelo programa, com 11 vias. Somente nele já foram investidos mais de R$ 1,86 milhão. Na sequência, estão Dom Joaquim (4), Limeira e Rio Branco com três ruas cada.

Os bairros Souza Cruz, São Pedro, Bateas Cedrinho, e São João aparecem com duas vias cada. Por fim, os bairros Limoeiro, Steffen, Santa Rita e Primeiro de Maio receberam os serviços em apenas uma rua cada.

Bairros com maiores investimentos

Os valores estão atualizados até o dia 20 de setembro. O segundo bairro que mais recebeu investimento foi o São João, totalizando R$ 844 mil. Na sequência, está o Rio Branco, com R$ 840 mil.

Asfalto sendo feito em rua do Cedrinho. Foto: Prefeitura de Brusque/Divulgação

Esses foram os últimos bairros que receberam mais de R$ 500 mil em investimentos. A lista segue com Dom Joaquim (R$ 432 mil), Limeira (R$ 411 mil) e Cedrinho (R$ 398 mil). Os bairros Bateas e São Pedro receberam R$ 231 mil e R$ 200 mil, respectivamente.

Já os bairros Steffen e Souza Cruz receberam R$ 183 mil e R$ 136 mil. Os últimos bairros que tiveram mais de R$ 100 mil em investimentos foram Limoeiro (R$ 129 mil) e Primeiro de Maio (R$ 106 mil). Por fim, está o bairro Santa Rita, com R$ 58 mil investidos.

Há algumas ruas com valores expressivos, ultrapassando meio milhão de reais, como é o caso da Valentin Veneri, no São João, com investimento de R$ 618,8 mil. Nesta via, a prefeitura pagou 40% do total.

Outro caso é o da Paulo Knihs, no Águas Claras, que teve investimento total de R$ 529,4 mil. Neste caso, a prefeitura arcou com 47%.

Rua do Águas Claras inaugurada pelo programa. Foto: Rafael Leal/Prefeitura de Brusque

Além delas, a rua Henrique Knihs, também no Águas Claras, recebeu um valor relevante de R$ 460,2 mil. A prefeitura pagou 44%. Já a rua José Dabatin, também no Águas Claras, recebeu investimento de R$ 392 mil. Nela, o poder público custeou 45%.

Os dados mostram que o bairro recebeu grande parte dos investimentos. Das 11 ruas pavimentadas, seis delas ultrapassam R$ 200 mil.

O que falta fazer

A Secretaria de Obras possui uma lista de 27 ruas que estão em processo inicial, com elaboração de contratos, drenagem e outros serviços de infraestrutura. Ivan frisa que não é garantido que todas essas ruas irão receber o programa. “Pode ser que a drenagem seja insuficiente ou até que ela não seja pública”, explica.

Dessa lista, as principais demandas estão nos bairros Dom Joaquim, com seis ruas, Águas Claras (4) e Bateas (4).

Critérios do programa

Ivan explica que, após os moradores entrarem em contato com a pasta para integrarem o programa, a secretaria analisa aspectos de infraestrutura da rua — se ela possui drenagem ou se é necessário realizar alguma obra antes da pavimentação.

Após isso, é necessário haver adesão mínima de 70% dos proprietários e moradores da via para que ela ingresse no programa.

“Com tudo em mãos, é feito o custo da obra. Os moradores pagam apenas a massa asfáltica. Se for preciso realizar alguma adequação de boca de lobo, base, remoção ou limpeza, é a prefeitura quem paga. Antigamente, os moradores faziam contrato com empresas que, por vezes, não executavam o serviço. Hoje, o contrato é feito diretamente com o poder público”, diz.

Inauguração da rua Fernando Brandt, no Limeira. Foto: Rafael Leal/Prefeitura de Brusque

O secretário explica que os moradores podem parcelar o valor em até dois anos. O custo é calculado pelo metro quadrado do asfalto. Ele afirma que os principais desafios estão na documentação e nos aspectos básicos de infraestrutura das vias.

“O programa já conseguiu levar infraestrutura e qualidade viária para muitas pessoas. É um elo entre a população e o poder público, em que a chave principal, sem dúvida, é a transparência. Os moradores têm acesso ao percentual de pagamento e, quando atingem 70% do valor, garantem uma vaga na lista das ruas, e essa lista é respeitada”, finaliza.


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