Paysandú busca reativar arquibancadas durante o Campeonato Municipal Amador

Setor do estádio Cônsul Carlos Renaux não está adequado às instruções normativas do Corpo de Bombeiros

Paysandú busca reativar arquibancadas durante o Campeonato Municipal Amador

Setor do estádio Cônsul Carlos Renaux não está adequado às instruções normativas do Corpo de Bombeiros

A abertura do Campeonato Municipal de Futebol Amador de Brusque teve arquibancadas fechadas: torcedores de Paysandú e River Plate Azambuja assistiram à partida ao nível do campo, em vez de estarem presentes nas cadeiras do estádio Cônsul Carlos Renaux. O setor, que vinha sendo ocupado frequentemente nas últimas temporadas, não está adequado às instruções normativas do Corpo de Bombeiros sobre a utilização de edificações. O clube prevê que a situação esteja normalizada já no início de abril.

De acordo com o Chefe do Setor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros, tenente Michel de Araújo, o próprio Clube Esportivo Paysandú apresentou seus projetos pedindo a utilização do estádio excluindo as arquibancadas. Ou seja, foi opção do clube não utilizar o espaço.

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“Para uma edificação poder ser utilizada é necessário um projeto preventivo contra incêndios que obedeça a todas as instruções normativas do Corpo de Bombeiros. Os bombeiros precisam conferir a execução do projeto e emitir o Habite-se. Como foi propositalmente excluída a arquibancada do projeto preventivo, não foi feita uma vistoria. Portanto a arquibancada não pode ser utilizada, nem mesmo pela imprensa”, lembra o tenente.

O presidente do Paysandú, Gerson Rodrigues, afirma que o clube busca apoio da Prefeitura de Brusque para adaptar as arquibancadas do estádio, que também possuem as cabines de imprensa. Além do plano preventivo contra incêndios, há outras questões que necessitam de reparos. O parapeito, por exemplo, possui apenas 60 centímetros de altura e, de acordo com o dirigente, deveria ser de 1,5 metro.

“O prazo para adaptarmos a tempo da estreia era muito curto. Vamos verificar as normas, temos um engenheiro cuidando desta parte técnica. Em cerca de 20 dias tudo deverá estar liberado. É necessário numerar a capacidade máxima das arquibancadas, instalar luzes de emergência. alguns itens, como os hidrantes, estão bem. Acho que o mais demorado é levantar o parapeito”, explica.

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Durante a partida entre Paysandú e River, alguns torcedores passaram pelas barreiras das arquibancadas e o presidente do alviverde teve que pedir diversas vezes para que saíssem do setor. Ele lembra que, em casos de acidentes, o clube acabaria respondendo pela inconsequência de quem acessou as arquibancadas desativadas.

“Algumas pessoas não estavam respeitando e tentavam subir, mesmo com barreiras, com faixas amarelas. Ninguém deve utilizar o local. Cheguei a pensar em colocar tapumes, já que há quem insista em acessar as arquibancadas.”

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