Paysandú traça planos para voltar ao Catarinense em 2018

Diretoria do alviverde busca parceria para com o clube para emprestar jogadores e voltar ao profissional

Paysandú traça planos para voltar ao Catarinense em 2018

Diretoria do alviverde busca parceria para com o clube para emprestar jogadores e voltar ao profissional

Assim como o histórico rival Carlos Renaux, o Paysandú também têm planos para voltar ao futebol profissional em 2018. Mas o planejamento dos clubes está exatamente no caminho contrário: enquanto o Vovô realiza os trâmites econômicos e jurídicos para pensar no elenco apenas na próxima temporada, o Alviverde da Pedro Werner quer primeiro contar com o grupo de jogadores para, apenas a partir daí, carimbar seu retorno pela Série C estadual.

Ex-goleiro e integrante de uma linhagem de atletas que defenderam o verde e o branco do Paysandú, o atual presidente do clube, Valdir Appel, está animado com a possibilidade de o estádio Cônsul Carlos Renaux voltar a receber partidas oficiais.

No entanto, ele explica de antemão que, a princípio, essa empreitada fará apenas parte das comemorações do centenário do clube. “Desde as primeiras reuniões eu sempre deixei claro que gostaria de ter o time jogando mais como uma programação das festividades. Mas a equipe pode surpreender e até subir de série, e quem sabe, empurrado pela nossa torcida, a gente possa até seguir com o projeto”, explica Appel.

Caça de elenco
Agora, Appel e a diretoria seguem em uma caçada pela parceria com clube que possa emprestar atletas. Segundo o presidente, o plano é reduzir os custos do alviverde em uma cooperação a qual o clube parceiro manteria atletas que estouraram idade na base, mas estão fora dos planos no profissional.

Nesta negociação, o clube parceiro arcaria com todos os custos e o Paysandú forneceria estrutura de treinamentos e jogos oficiais. “É uma forma de eles manterem os jogadores atuantes. O retorno para o parceiro é que ele teria todos os direitos dos atletas em eventuais transações comerciais, já que eles estariam em evidência. O custo para o Paysandú seria basicamente zero”, completa.

O presidente do Paysandú já faz contatos com os eventuais clubes, começando de São Paulo e descendo até o Rio Grande do Sul. Porém, embora compreenda que o time que aceite a negociação trará a maior parte dos atletas, Appel afirma que jogadores do alviverde também serão valorizados. “Claro que daremos chances aos nossos jogadores da base. Deixaremos isso claro nas reuniões com os eventuais parceiros, seria um desperdício não aproveitar nossos talentos na competição”, explica.

Sobre a comissão técnica responsável pelo clube, Appel afirma que prefere ouvir a diretoria do time que irá colaborar com o Paysandú. Somente com o acordo firmado é que as próximas atitudes, como buscar o pagamento das taxas federativas, serão tomadas.

Melhorias no estádio
Para ser sede de uma competição profissional de futebol, o estádio do Paysandú, Cônsul Carlos Renaux, terá de passar por reformas. O clube não atua no Catarinense desde 1987, há exatos 30 anos, e desde lá muitos elementos de segurança e acessibilidade passaram a ser cobrados.

Sobre o assunto, Appel afirma que não será muito problema adequar o estádio aos padrões exigidos. “Temos um estádio com capacidade para cerca de 3,5 mil pessoas, provavelmente teremos de verificar a iluminação e algumas adequações para o público, mas o campo está nas dimensões corretas e oficiais”.

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