Nova fase, reação ilógica: conclusões sobre o momento do Brusque

Nova fase, reação ilógica: conclusões sobre o momento do Brusque

João Vítor Roberge

Com tantas lesões, uma Série C difícil e derrotas pesadas na maratona de jogos de setembro, é um tanto seguro dizer que aquele Brusque do começo de 2020 acabou. A fase é outra. Aquele futebol-show visto contra o Remo, no jogo de ida contra o Brasil de Pelotas, em vários momentos do Catarinense e outras partidas não deverá se repetir, porque aquele time não existe mais. Portanto, cobranças e questionamentos precisam ser feitos a partir da realidade atual. Se o quadricolor voltar a ter um nível de atuação como aquele, estaremos falando de um novo momento, não mais daquele. A sequência mostra uma fase de elenco encurtado, múltiplos desfalques, ataque enfraquecido, vitórias magras e bastante garra. Antes havia resultados excelentes e futebol de encher os olhos. Hoje, os resultados são bons, a campanha na Série C é prova, mas o futebol apresentado já não tem a mesma qualidade.

Inacreditável

O gol de empate marcado por João Carlos tirou o carimbo de jogo histórico do que foi visto no Rio de Janeiro, no confronto entre Volta Redonda e Brusque. Um time com um a menos, perdendo fora de casa, com dois jogadores saindo por lesão, conseguiu virar uma partida em dois contra-ataques, com forças que pareceram ter surgido quase do nada. Não havia chance de virar aquele jogo, mas o Brusque conseguiu virar, e esta reação tem que ser avaliada e tratada como exemplo no elenco. Destaque também para a atuação de gala de Zé Carlos, que mudou a história do jogo com defesas incríveis, só 10 dias após o frustrante jogo contra o Ceará no Augusto Bauer. Foi bem demais neste domingo.

Batendo cabeça

Menos de um mês depois de haver a possibilidade de a Arena Brusque receber reformas pontuais para receber os Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC), Fundação Municipal de Esportes (FME) e Secretaria de Saúde não só cancelam a participação de Brusque enquanto sede como afirmam que atletas do município não irão disputar o evento. A crítica não é à recusa, que é razoável dentro de um contexto, é à mudança radical de decisão em tempo recorde, que beira o absurdo. O que mudou na pandemia no município no último mês que justifique ir do sim ao não? O aceite do convite foi baseado em mera empolgação? Os protocolos propostos pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte) de repente não funcionam mais? Os atletas e equipes foram todos consultados? Estranhíssima decisão, para dizer o mínimo, com justificativas questionáveis.

Publicado por Jaqueline Kuhn em Curto Fotos Antigas de Brusque

Fogo dos JASC

A tocha olímpica em frente à igreja Matriz, em 1986. Jaqueline Kuhn marca presença, com outras atletas de vôlei e handebol. A foto é do arquivo pessoal dela. Dali, o fogo iria a Joinville, sede dos Jogos Abertos de Santa Catarina (JASC) daquele ano. Era a 26ª edição do evento. Presença da tocha olímpica, em frente à Matriz, em 1986. Identifica as pessoas na foto? Quer compartilhar uma memória do esporte? Envie foto e legenda para o e-mail [email protected].
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