Polícia acredita que assassina da grávida de Canelina abordou outras gestantes

Mulher questionava data e local do nascimento da criança

Polícia acredita que assassina da grávida de Canelina abordou outras gestantes

Mulher questionava data e local do nascimento da criança

A Polícia Civil acredita que a assassina de Flavia Godinho Mafra abordou outras grávidas antes de cometer o crime. A mulher que estava grávida de 36 semana foi morta com tijoladas na cabeça e um corte profundo na barriga. A criminosa retirou o bebê do ventre da vítima.

A assassina enviou mensagens por redes sociais para outras grávidas com o pretexto de conhecer quando e onde elas teriam o bebê. Prints de conversas foram divulgados e neles é possível ver que a mulher se aproxima perguntando quando nascerá a criança. Depois de perguntar a data de nascimento, ela ainda questiona onde a mulher morava. Uma das abordagens ocorreu em 27 de julho.

Leia mais:
– Grávida assassinada em Canelinha morreu devido hemorragia causada por corte na barriga
– Paixão por crianças e generosidade: quem era Flavia Godinho, vítima de homicídio brutal em Canelinha

Vip Social/Reprodução

O delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, diz que essas abordagens também estão sendo investigadas. No entanto, como há necessidade de acessar as redes sociais da acusada, a polícia pediu ordem judicial para ter acesso ao conteúdo.

“Oficialmente, para nós, chegou um caso. Porém não descartamos que existem outras situações. Isso será confirmado através do acesso às redes sociais e pessoas que venham nos procurar”, esclarece.

Vip Social/Reprodução

Segundo o delegado, as pessoas publicaram as mensagens nas redes sociais mostrando que foram sondadas pela assassina, mas não procuraram a polícia para realizar uma denúncia. O delegado explica que essas informações são importantes para a investigação.

Além disso, Freyesleben diz que durante os depoimentos a assassina não disse que procurou outras mulheres. “Seria interessante que essas pessoas comparecessem [na delegacia]. O que ocorre é que as pessoas não querem se ‘comprometer’ e depor perante o delegado ou juiz, mas acabam divulgando nas redes sociais”.

O delegado pede que as mulheres que foram abordadas pela assassina de Flavia, entrem em contato com a delegacia. Além disso, as pessoas que forem identificadas nas redes sociais serão chamadas para prestar depoimento.

Vip Social/Reprodução

Quer receber notícias diretamente no seu celular? Clique aqui e entre no grupo de WhatsApp do jornal

Prefere ficar bem informado pelo Telegram? O jornal tem um canal de notícias lá. Clique aqui para participar

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo