Polícia Civil confirma assassinato de jovem morta carbonizada em Brusque

Mislaine Ribeiro da Silva, 22 anos, foi estrangulada, asfixiada e incendiada

Polícia Civil confirma assassinato de jovem morta carbonizada em Brusque

Mislaine Ribeiro da Silva, 22 anos, foi estrangulada, asfixiada e incendiada

A Polícia Civil de Brusque confirmou o assassinato da jovem Mislaine Ribeiro da Silva, 22 anos. Ela foi encontrada morta carbonizada no dia 25 de dezembro, em um apartamento, no Centro de Brusque. 

Na tarde de sexta-feira, 10, um adolescente de 16 anos foi apreendido, acusado de cometer o crime. Segundo o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC), Alex Bonfim Reis, ele confessou na presença do pai que teria matado Mislaine.

As investigações do caso iniciaram logo após o Instituto Geral de Perícias (IGP) apresentarem um laudo em que a jovem teria sido estrangulada e asfixiada antes de ser incendiada. 

– Ela já estava morta quando ele incendiou o quarto, a fim de apagar os rastros de provas -, revela o delegado.


Ao saber de que a morte teria sido criminal e não acidental, a Polícia Civil começou a ouvir testemunhas, analisar filmagens e juntar provas que levaram ao suspeito. 

– Como adolescente não comete crime e sim ato infracional, ele teria praticado esse ato infracional com a justificativa de que a vítima teria o ameaçado e agredido. Então, ele acabou se descontrolando e cometido o crime -, detalha Reis.

Se a amiga de Mislaine não tivesse chegado cerca de 20 minutos depois do crime, um risco muito maior poderia ter sido causado. – Ele colocou em risco todos os moradores e a estrutura do prédio -, diz o delegado.

Ao identificar que se tratava de um adolescente, foi representado ao Poder Público a apreensão dele.

– Conseguimos localizar e prender o adolescente graças ao trabalho conjunto com apoio do Setor de Investigação Criminal (SIC), da DIC e da Polícia Militar -, comenta Reis. 

De acordo com o delegado, Mislaine tentou se defender e chegou a agredir o adolescente com socos, chutes e arranhões. 

– Provas testemunhais confirmam que minutos antes do incêndio ouviram gritos e pedidos de socorro, o que prova que houve uma troca de agressões -, conta o delegado Alex. 

O adolescente segue agora para o Ministério Público e deverá cumprir uma pena de seis meses a três anos.

Leia matéria na íntegra na edição impressa de segunda-feira, 13 de dezembro.
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