Pontos de ônibus do Centro de Brusque não têm estrutura necessária, diz estudo

Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Unifebe analisaram as paradas de ônibus em diagnóstico da área central

Pontos de ônibus do Centro de Brusque não têm estrutura necessária, diz estudo

Estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Unifebe analisaram as paradas de ônibus em diagnóstico da área central

Os pontos de ônibus do Centro de Brusque foram analisados pelos estudantes da 7ª fase do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unifebe, que, orientados pelos professores Alexssandra da Silva Fidelis e Karol Diego Carminatti, fizeram um diagnóstico da área central de Brusque a pedido da prefeitura.

O estudo, desenvolvido dentro da metodologia de Desenvolvimento Orientado ao Transporte (DOT), avaliou a estrutura dos pontos de ônibus. Ao longo de toda a área analisada pelos estudantes, foram contabilizados 30 pontos.

De acordo com a análise dos estudantes, as paradas de ônibus da região não atendem com boa qualidade. Além disso, os tamanhos não suportam a quantidade de pessoas que os utilizam e não possuem a acessibilidade necessária.

O estudo destaca ainda que em algumas ruas da cidade, os pontos de ônibus não são cobertos, como nas ruas Barão do Rio Branco, Paes Leme, Rodrigues Alves e Prefeito Germano Schaefer, em que a parada do transporte público é sinalizada apenas com uma pequena placa, sem proteção para os passageiros.

Bárbara Sales/O Município

“Existem diversos pontos de ônibus em toda a área central de Brusque. O usuário consegue ir de um ponto a outro caminhando, o que é muito bom, porém, não estão dentro de uma estrutura adequada. Uma minoria atende aos requisitos mínimos de utilização”, destaca o professor Karol Carminatti.

A reportagem de O Município entrou em contato com o diretor de Trânsito, Renato Bianchi, para comentar o resultado do diagnóstico, porém, até a publicação desta matéria ele não respondeu aos questionamentos.

O estudo

Além dos pontos de ônibus, o estudo analisou as condições das calçadas e ciclofaixas na área central de Brusque. No total, a região alcançou 39,26 pontos de um máximo de 100.

“A pontuação final do Centro foi muito baixa. Vejo que este diagnóstico é uma forma de alertar sobre os problemas da região e então propor melhorias para evitar que esta área tão importante para a cidade se acabe aos poucos”, analisa o professor.

O diagnóstico foi feito seguindo a metodologia de Desenvolvimento Orientado ao Transporte (DOT), com diversos cálculos, critérios e análises.

O estudo foi apresentado para o prefeito Ari Vequi e representantes de entidades e a segunda fase prevê a apresentação de sugestões para melhorar a área central da cidade em dezembro.

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