População de Brusque cresce acima das médias estadual e nacional

Crescimento populacional elevado traz desafios para o município, que precisa prover mais serviços

População de Brusque cresce acima das médias estadual e nacional

Crescimento populacional elevado traz desafios para o município, que precisa prover mais serviços

Brusque apresentou, de 2010 a 2018, um crescimento populacional de, em média, 2,8% ao ano, de acordo com o relatório Brusque em Números, elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O índice é superior os de Santa Catarina (1,6%) e do Brasil (1,1%) no mesmo período, e maior também do que 12 municípios catarinenses elencados com características semelhantes (1,9%). O documento foi apresentado na quinta-feira, 14.

A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de que Brusque tivesse, em 2018, 131.703 habitantes. Em 2010, eram 102.105, de acordo com o Censo.

O prefeito de Brusque Jonas Paegle, atribui o crescimento acima da média à chegada de pessoas de outras cidades catarinenses e outras regiões do Brasil, que “encontram aqui um porto seguro em busca de uma vida melhor.”

Também afirma que a oferta de empregos absorve a demanda, tornando contínuo o aumento na quantidade de habitantes. “O desafio nesses últimos três anos e, também, pensando para a próxima década, é acompanhar essa tendência. É manter a qualidade de nossa rede pública de atendimento em todas as áreas”, comenta.

Uma das áreas mais afetadas pelo crescimento populacional é a educação, que precisa prover cada vez mais vagas, principalmente em creches.

A secretária de Educação de Brusque, Eliani Buemo, no entanto, não vê um problema no crescimento populacional acima da média, por conta do aumento recente na quantidade de vagas. Consta nos dados da administração municipal atual que houve crescimento de 7,06% na rede municipal entre 2018 e 2020: 992 vagas a mais. De 13.053 a 14.045 alunos em Educação Infantil e Ensino Fundamental.

“Os números falam por si. Em 2020 aumentaremos a capacidade do Centro de Educação Infantil (CEI) Nova Brasilia, por causa das obras de ampliação de aproximadamente 150 novas vagas. E com o término do CEI Rio Branco, são aproximadamente mais 200 vagas”, afirma.

A mais recente pirâmide etária feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é de 2010. Nela, consta que 13.197 habitantes possuem de 0 a 9 anos.  Com crescimento de 2,8% ao ano até 2018, a estimativa proporcional é de que houvesse, até 2018, 16.460 pessoas de 0 a 9 anos. Parte delas não tem idade para ingressar na Educação Infantil, por idade avançada (e estão no Ensino Fundamental) ou reduzida. As que têm idade suficiente são matriculadas nas redes municipal, estadual ou particular.

 

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