Por que o título da Copa Santa Catarina é fundamental ao Brusque

Por que o título da Copa Santa Catarina é fundamental ao Brusque

A Copa Santa Catarina 2018 começa neste fim de semana e marca um ponto decisivo na projeção de futuro do Brusque Futebol Clube. Conquistar o título tem que ser o maior foco do elenco quadricolor, porque isso pode significar a subsistência do clube pelos próximos anos. Além da moral com a torcida por voltar a erguer uma taça, há dinheiro envolvido.

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Para que se compreenda, as dívidas do Bruscão são muitas. Por isso mesmo, a formação de um time competitivo para o próximo ano depende de muitas variáveis. Como o caneco da Copinha reserva ao seu dono também uma vaga para a Copa do Brasil 2019 – coisa que o Brusque não conseguiu durante o Campeonato Catarinense -, a chance de participar de uma competição nacional que paga uma bolada só pela mera participação não pode ser jogada fora.

A preparação pode ser considerada dentro da expectativa. Foram vitórias em jogos-treino diante de Blumenau, Curitibanos e Figueirense. Os atletas, conforme explicou Pingo, estão em grande forma física. Hélio Paraíba, o centroavante quadricolor, vive bom momento, e precisa mostrar serviço para ofuscar a ausência de Lima, jogador que simplesmente disse que não jogaria mais no Brusque, mesmo com contrato, e agora disputará a Copinha pelo Hercílio Luz.

No fim de semana, o Bruscão encontra o Barroso em sua estreia. A torcida tem que fazer sua parte e encher o Gigantinho, dando forças para buscar o quarto título da competição estadual e, desta forma, ter vida longa no cenário do futebol.

Julgamento do Carlos Renaux

Luan, zagueiro, não tinha contrato de atleta profissional com o clube. Foto: João Vitor Roberge / Arquivo O Município

Ainda será apurada e com amplo direito à defesa, mas se proceder a denúncia de que o Carlos Renaux foi para campo na sua estreia com um jogador acima dos 20 anos sem contrato profissional, é o cúmulo do amadorismo. Pode ter sido, com isso, jogado no lixo mais de um ano de planejamento. O julgamento será nesta terça-feira, 11. Veja matéria na página 18.

As chances
Mesmo se forem perdidos os seis pontos, o Vovô tem chances de classificar. Basta concentrar dentro de campo, coisa que não aconteceu na amarga derrota da última rodada. Quando comentei na coluna, há duas semanas, sobre a importância de ter pessoas com experiência no futebol profissional envolvidas neste projeto, não foi por querer alfinetar ou azedar o retorno do tricolor – que é sim feito com humildade e trabalho -, mas sim por entender que uma pessoa calejada no ramo não teria sido inocente a esse ponto.

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Brusque não sediará os Jasc (1)
O esporte brusquense sofreu um nocaute neste fim de semana com a decisão do conselho da Fesporte em tirar da cidade a possibilidade de sediar os Jasc. Quem decidiu pode ter até seus motivos, que espero sinceramente não fazerem parte de tramas políticas, mas simplesmente ignoraram a história de Brusque, o berço dos Jasc que sempre em cada ano cheio sediava a competição.

Brusque não sediará os Jasc (2)
Apenas para que haja compreensão, querer sediar os Jasc não é um mero capricho de um município ou de um grupo político. Todos os anos as cidades que são sede da principal competição poliesportiva do estado recebem massivo investimento estadual em infraestrutura esportiva. Em 2015, por exemplo, Joaçaba recebeu uma bela pista de BMX saída do zero. Veja matéria na página 18.

Mulheres no bolão

Acervo Clube Atlético Carlos Renaux

A sessão Memória do Esporte de hoje destaca as mulheres, pioneiras no esporte brusquense desde sempre. No registro está o grupo de bolão feminino do Carlos Renaux, do fim da década de 1960. Estão presentes Isaura Krieger, Nina Bodenmuller, Esmênia Pruner Zimmermann, Romilda, Nina Ghislandi, Elza de Souza, Quinha Demarche, Quinha Demarche, Maria Novaes, Sônia Penk, Valmira Mafra, Lourdes Fischer, Rosa Maurici, Helica, Mirtes Imianovsky, Maria Novaes Barni e Venilha Zen.

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