Página 3

Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Por sua trajetória na institutição, prefeito deveria estar à frente das negociações com o Azambuja

Página 3

Bastidores da política e do Judiciário, opiniões sobre os acontecimentos da cidade e vigilância à aplicação do dinheiro público

Por sua trajetória na institutição, prefeito deveria estar à frente das negociações com o Azambuja

Página 3

Deputado em Brusque
O deputado federal Ronaldo Benedet (PMDB) esteve em Brusque nesta sexta-feira, 27, para uma agenda de visitas. Ele estava acompanhado do vereador Deivis da Silva (PMDB) e visitou também o jornal O Município. Segundo ele, trata-se de um momento difícil na política brasileira, e se faz necessário, mais do que nunca, que os congressistas façam visitas aos seus estados para ouvir a população antes da tomada de decisões. Ele afirma que, apesar da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) ter sido arquivada, não se avizinham tempos mais calmos em Brasília. “A oposição não vai deixar”, afirma.

Temer a salvo
O deputado justificou seu voto favorável à não autorização, pela Câmara, do prosseguimento das investigações contra o presidente. Segundo Benedet, Temer irá responder seus processos quando deixar o mandato, mas, na sua avaliação, não é o momento de afastar o presidente. “A economia está indo para frente, está se recuperando”, justifica. Ele diz, ainda, que votou pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) porque considerou que ela não tinha mais capacidade de gerir o país.

Outros temas
Benedet manifestou-se também a favor da reforma trabalhista aprovada pelo Congresso, mas afirma que não é provável que a reforma da Previdência seja votada neste ou no próximo ano. O deputado afirma que não aprova o atual modelo proposto, por terem sido mantidas regalias de funcionários públicos e da classe política. Para ele, a maioria dos deputados só apoiará a reforma se ela servir para “dar o exemplo”, ou seja, começando pelas classes mais privilegiadas. Atualmente, ele explica, 10% dos aposentados ficam com 50% dos recursos da Previdência, e os outros 50% são divididos pelos 90% restantes da população.


Velhos novos problemas
Na semana passada, retornou à cidade o fantasma da possibilidade de interrupção dos serviços de pronto-socorro pelo SUS prestados pelo Hospital Azambuja. A situação, em que pese bastante grave, não é nova em Brusque. Tanto é que menos de quatro anos atrás houve intervenção da prefeitura na instituição, que ameaçava fechar o PS em caso de não reajuste do contrato, situação semelhante à de agora. Aguarda-se que, desta vez, a situação seja solucionada sem a necessidade de medidas extremas.

Omissão do prefeito
Chamou a atenção, também, a omissão do prefeito Jonas Paegle em estar à frente das negociações, que pelo que se apurou estavam sendo conduzidas, no âmbito da prefeitura, pelo vice-prefeito Ari Vequi e outros secretários. Aliás, Paegle não estava presente na entrevista coletiva em que a prefeitura anunciou, abruptamente, que não concederia reajuste ao hospital, mas se fez presente em eventos me menor importância, como uma entrega de viaturas e assinatura de um convênio com a Caixa. Não só pelo fato de ser o prefeito, mas por ter sido médico, e especialmente trabalhado no Azambuja por décadas, Paegle poderia estar estar na linha de frente da prefeitura em relação ao assunto. Não há pauta mais importante que mereça sua atenção neste momento.


Reação médica
As manifestações que o jornal O Município recebeu sobre o editorial “Médicos brusquenses entre o bem o e mal” podem se dividir em duas posições. A de médicos, que com ameaças e criticas tentam desqualificar o jornal e de leitores diversos, que aplaudem a luz que está sendo colocada no assunto.Fogo amigo

A propósito, além das situações de altos salários, e investigação do Grupo de Apoio de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) abordados no editoral de sexta feira, os médicos dos postos de saúde receberam críticas de seus colegas na coletiva de imprensa dada quinta-feira em relação à ameaça de fechar o pronto-socorro no Hospital Azambuja. Nas declarações, o ginecologista e obstetra Getúlio de Almeida disse que “os postos de saúde não funcionam” e o diretor técnico do hospital, Antonio Carlos Pucci de Oliveira, diz que “dos 7 mil pacientes que o pronto socorro recebe em média, cerca de 5 mil foram no posto de saúde antes e não receberam atendimento”.


Visita do cônsul
O cônsul honorário britânico Michael Delaney e o presidente do Corpo Consular de Santa Catarina, Valter Ros de Souza, visitaram na semana passada o prefeito de Brusque, Jonas Paegle. Também esteve presente o presidente da Associação Empresarial de Brusque, Halisson Habitzreuter. Na oportunidade, eles foram recebidos pelo prefeito durante reunião do secretariado, e puderam comentar sobre o objetivo da visita, que visa estreitar laços com o governo de Brusque. O encontro foi articulado por Souza, que atua há 17 anos no Corpo Consular de Santa Catarina.


Audiência pública
Será realizada nesta segunda-feira, 30, audiência pública para debater as prioridades e as metas da administração municipal para o ano de 2018. O encontro será às 16h, no salão nobre da Prefeitura de Brusque.


Relatório da comissão
Os vereadores membros da comissão especial de Saúde da Câmara de Brusque se reúnem na próxima segunda-feira, 30, às 15h, no plenário do Legislativo, para a apresentação, leitura e votação do relatório final dos trabalhos. O documento deve entrar na pauta de votações da sessão ordinária da terça-feira da semana seguinte, 7 de novembro. Integram a comissão Celso Carlos Emydio da Silva (DEM), presidente, Ana Helena Boos (PP), vice-presidente, Paulo Sestrem (PRP) e Rogério dos Santos (PSD), relator. Além deles, Ademilson Gamba, o Nino (PSB), atualmente licenciado do cargo de vereador.

 

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo