Colorados, consolem-se uns aos outros. Façam um grupo de autoajuda para resistirem às provocações adversárias. É a primeira vez que vocês disputam a segunda divisão do futebol nacional, mas a verdade é que não é o fim do mundo. O Inter é muito maior do que a Série B. Só que resta saber qual lição vocês vão tirar deste ‘fundo do poço’. Será a lição do Corinthians, que caiu em 2007 e desde então tornou-se um acumulador de títulos nacionais e internacionais, ou será a lição do Vasco – ou melhor, a não lição do Vasco – que caiu três vezes nos últimos 10 anos?

Nos dois casos, o motivo de sucesso e de fracasso é o mesmo: a diretoria. Não se mata uma cobra cortando sua cauda e deixando a cabeça ilesa, e foi isso que o Corinthians concluiu. Naquela ocasião dois novos nomes surgiram para a reconstrução, Andrés Sanchez, responsável por mudanças políticas na equipe paulista, e o economista Luis Paulo Rosenberg, que colocou as contas em dia e fez os investimentos certos. Já no Vasco houve retrocesso, com cartolas dos mais nefastos capitaneados por ninguém menos que Eurico Miranda.

Mas a maior verdade de todas é que, mais do que nunca, o Inter precisará do calor de sua torcida. Mais do que quando conquistou suas duas Libertadores, mais até do que no Mundial de 2006. Torcedor colorado, não esqueça que é nos piores momentos que o time precisa de seu apoio. Do contrário, o Sport Club Internacional pode descobrir que no fundo desse poço há um alçapão.


Deram no pé

Tony não é mais atleta do Brusque / Foto: MÁRCIO COSTÓDIO/BFC
Tony não é mais atleta do Brusque / Foto: MÁRCIO COSTÓDIO/BFC

O atacante Tony e o lateral Aélson não vestirão mais a camisa quadricolor na próxima temporada. Os próprios atletas pediram para não jogar no Bruscão, e entraram em comum acordo com a diretoria. Aélson vai para o Imperatriz do Maranhão, na sua terra, e Tony ainda não se sabe para onde vai. Os dois atletas vinham da leva de 11 contratados e o custo da multa para quebra desses contratos é de R$ 50 mil. Resta saber se a dupla vai, pelo menos, gerar um dinheiro para o caixa do Bruscão que dessa forma poderá repor as peças.


Prancheta de férias

Esta é a última edição da coluna Prancheta em 2016. Nesta temporada, discutimos sobre todas as modalidades, relembramos muitas histórias e também lamentamos um ano bastante melancólico para o esporte no estado. Voltaremos com os bastidores e a opinião desportiva na região e no mundo a partir de 24 de janeiro.


Copa do Brasil é realidade

Como antecipado pela coluna na última terça-feira, o Bruscão teve a participação na Copa do Brasil confirmada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Pelo ranqueamento, há um grupo de times que podem ser o primeiro adversário, nenhum um bicho de sete cabeças.

Exemplos de São Bento, Audax e Anápolis podem ser enfrentados de igual para igual com o quadricolor. Ao contrário do que foi publicado na última Prancheta, essa será a terceira participação da equipe na Copa.


Do orgulho à vergonha

O fim de semana teve demonstrações de compaixão e desprezo pelo ser humano. As equipes fizeram belas homenagens aos falecidos no acidente da Chapecoense, que hoje completa duas semanas. Já uma cena inaceitável aconteceu no Rio de Janeiro. Três torcedores do Fluminense humilharam e ofenderam torcedores colorados em um trem, em uma atitude extremamente antidesportiva. Ainda há o que se extinguir no futebol.


MEMORIA

Tempos áureos do voleibol

Foto: Especial
Foto: Especial

Em 1982, uma equipe de vôlei despontava no cenário estadual. O grupo brusquense foi campeão dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), que na época era bastante prestigiado. Em pé estão: Furbringer, Silvio, Ingo Lauritzen, Gilberto Mafra, Antonio Carlos Zen e Arno Eberle. Sentados: Carlos Muller, (não identificado), Dimas Bora, Nilton Rosini e Mário Vinotti.