O ano passou outra vez como um foguete. Para quem é apaixonado pelo futebol, restam ainda as últimas emoções para saber quem ainda será rebaixado, quem de fato conquista o título do Brasileirão, da Copa do Brasil – e será que a Chape leva essa Sul-Americana?

Algumas definições já aconteceram no fim de semana pelo Brasileiro. Na capital catarinense, enquanto um sobe, o outro desce. Com uma arrancada fenomenal, o Avaí garantiu presença na Série A de 2017 enquanto o Figueirense, em nova atuação desastrosa, terá que voltar para a Série B em 2017 após três anos na elite nacional. Agora, a diretoria azurra precisa descobrir a fórmula pra acabar com o efeito sobe e desce, comum entre os dois times de Floripa. Podiam buscar essa fórmula com o Verdão do Oeste, que na próxima temporada completa quatro anos consecutivos na Série A.

O que preocupa mais são as indefinições. O Vasco chegará na última rodada da Série B precisando vencer para não correr o risco de ‘repetir de ano’ na segundona – seria o maior vexame do futebol carioca desde a queda do Fluminense para a Série C, em 1998. Já na A, a única vaga ainda disponível para a zona de rebaixamento pode ser ocupada, pela primeira vez na história, pelo Internacional.

Não fosse a vaga para a Libertadores, o flamenguista iria querer apagar 2016 com uma borracha. Foram eliminações precoces em todas as competições em que o rubro-negro participou, inclusive para times de menor expressão como Fortaleza e Palestino (CHI).

Já quem está rindo à toa é o palmeirense. Detalhes separam o time paulista do título, e a cidade já está tomada pelas cores que deve ser a tendência do verão: o verde e o branco. E o cheirinho? Era cheiro verde, no fim das contas.


Um novo esporte vem ganhando fôlego

Amistoso entre Joinville Royals e Brusque Brewers foi o primeiro no berço da fiação catarinense / Foto: Pedro Machado/Divulgação
Amistoso entre Joinville Royals e Brusque Brewers foi o primeiro no berço da fiação catarinense / Foto: Pedro Machado/Divulgação

 

A vitória do Brusque Brewers contra o Joinville Royals no domingo foi o passo para um futuro que tende a ser promissor para o beisebol no município. O grupo conta agora com novo técnico e mostrou que pode ser competitivo. No sábado vai jogar para valer o primeiro torneio de softball de Santa Catarina. Melhor ainda é o plano da equipe de criar escolinha de base para fomentar a modalidade do taco e da bolinha por aqui, incentivando a criançada a praticar esportes e dando um novo horizonte para os jovens. Louvável.


Barroso com uma mão na taça

Depois da ressurreição, a glória. Quatro décadas após a desativação do clube, o Barroso voltou – contando com uma manobra de bastidores que deu a vaga do Sport Club Litoral ao time itajaiense – , garantiu o acesso para a elite estadual e já está próximo da taça. Jogando contra o Tubarão no Camilo Mussi, estádio esquisitão e cheio de linhas devido ao futebol suíço que é praticado lá, o time litorâneo venceu o primeiro jogo da final por 3 a 1. Joga pelo empate no segundo jogo para levantar o caneco.


Estrutura com contêineres

A onda no Bruscão é economizar, mas sem deixar de investir. A solução encontrada para dar seguimento ao plano de centralizar as atividades do clube no CT Rolf Erbe foi fazer uma estrutura com contêineres, alternativa prática e que é tendência pelo país. Segundo informações de bastidores, ainda essa semana três contêineres serão colocados no CT, um em cima do outro, com espaços para a academia do clube e uma sala para a diretoria.


Falta cuidar do visual

Se a estrutura está tomando corpo, ainda há o que se evoluir no ‘produto’ Brusque. Com site desatualizado, perdendo no aspecto do marketing até para o recém-chegado Barroso – que disponibilizou bonés do clube para a venda recentemente -, o Quadricolor precisa pensar na maneira como aparece para os outros. A primeira impressão é a que fica.


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A alma do tênis

Foto: Arquivo Município
Foto: Arquivo Município

 

Brusque respira o tênis e ‘fabrica’ novos talentos a cada ano que passa. O motivo disso é o forte vínculo do município com o esporte da raquete. Tá aí a imagem que não nos deixa mentir: em 1966, uma delegação desfila pela cidade para dar abertura ao 106º Campeonato Brasileiro de Tênis Infanto-Juvenil, que contou com delegações de Brasília, Guanabara (estado então separado do Rio de Janeiro), São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.