Robin Brusque

Munido de arco e flechas, o mítico herói Robin Hood furtava ouro dos ricos para doar aos pobres, como reza o folclore inglês. Já aqui no Vale do Itajaí, o Brusque Futebol Clube tem seguido esses passos, dadas as devidas proporções. O time toma pontos dos clubes grandes – Avaí, Chapecoense, Figueirense, Joinville – e distribui aos pequenos, como aconteceu com Camboriú e, último e mais dolorido, Guarani de Palhoça.

O jogo contra o Bugre foi, sem sombra de dúvidas, a pior apresentação do quadricolor até o momento. O quarto gol, que veio em um ‘deixa que eu deixo’ da defesa, simbolizou a partida do time brusquense. Não faltou tempo para treinar, com uma semana de folga, e o elenco estava mais completo do que nunca.

Já é lugar comum dizer que a equipe faz más apresentações fora de casa e parece não ter lenha pra queimar no segundo tempo. A vaga para a Série D veio, mas contou com a incompetência dos concorrentes do clube. Se o objetivo extra ainda é a Copa do Brasil, o time vai precisar mudar de postura, já que foi ultrapassado pelo Figueirense e agora está na quinta posição geral.

Seis pontos ainda estão em jogo para que o Brusque volte a ocupar o G4. Domingo, em casa e contra o Internacional de Lages, é o dia para a equipe comandada por Mauro Ovelha dar o primeiro passo para reverter a situação, e deixar essa história de Robin Hood para os britânicos.

Bonito de ver

ANIVERSARIO BRUSQUEA paixão pelo futebol ainda move as crianças, e um exemplo foi do menino Eduardo da Cruz Gomes. Apaixonado pelo Bruscão, ele ganhou uma festa temática, e ainda teve a grata surpresa de ser recebido por Mineiro, atleta da equipe. Parabéns Eduardo e Mineiro por mais uma bela atitude.

 

Não é o fim do mundo
A derrota por 4 a 2 para o Guarani de Palhoça foi amarga e o torcedor se irritou, mas há exageros. Bastou uma apresentação abaixo da média para que se instaurasse um ambiente de terra arrasada. O mesmo torcedor que fez juras de amor para a equipe de Mauro Ovelha depois do jogo contra o Avaí, chamou o grupo de timeco na sexta-feira. Sem extremismos: O elenco poderia atuar melhor fora de casa, mas faz bom campeonato, já alcançou o objetivo no estadual e deve terminar como o melhor entre os clubes sem série.

 

FME não pode acabar

A Fundação Municipal de Esportes (FME) só existe por causa da pressão de apaixonados pelo esporte. Rubens Facchini foi um dos porta-vozes do grupo que solicitou a existência da entidade. Mesmo com poucos recursos e muita pressão política, a pasta é responsável diretamente pelas bolsas de atletas, por projetos de iniciação esportiva e pelas delegações que representam Brusque em eventos estaduais. Perder a FME é retroceder.

 

Cornetada
Esta chegou por e-mail na redação do jornal Município. Um membro da organizada Força Independente disse que a torcida faria um amistoso na tarde de ontem contra o Bruscão, no CT. A torcida daria dois gols de vantagem para o time profissional, para assim virar o placar. A corneta não tem limites.

 

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HISTORIA DO ESPORTE (Copy)

 

O futsal está no coração dos brusquenses. A modalidade, que exige agilidade e decisões rápidas, é disputada em todo canto da cidade. Hoje, o registro é de uma disputa de bola nos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc) de 2006, exatos dez anos atrás. O Brusque vencia Jaraguá do Sul, mas acabou levando a virada devido ao talento de um tal de Falcão, que decidiu a partida. Há alguns anos, no entanto, Brusque não consegue formar uma equipe masculina que represente a cidade nos Jasc.