Prefeitura de Brusque antecipa fim do horário de atendimento da Policlínica para evitar horas extras

Funcionários trabalham até as 22h, mas pacientes são impedidos de entrar após às 21h em dias de alta demanda

Prefeitura de Brusque antecipa fim do horário de atendimento da Policlínica para evitar horas extras

Funcionários trabalham até as 22h, mas pacientes são impedidos de entrar após às 21h em dias de alta demanda

A falta de recursos fez a Secretaria de Saúde mudar o funcionamento do pronto atendimento no Centro de Serviços em Saúde, no Centro de Brusque. Os servidores foram orientados a fechar a porta da Policlínica entre 21h15 e 21h30, quando o número de pacientes aguardando consulta for grande.

Segundo o secretário de Saúde, Humberto Fornari, o fechamento antecipado é permitido porque os médicos não podem ficar além das 22h. Desta forma, se um paciente entra às 21h50, por exemplo, ele será atendido depois do horário definido.

O problema de receber pacientes até 22h é que os médicos, enfermeiros e demais profissionais acabam tendo que ficar além do horário. Isso gera horas-extras a serem pagas pela Secretaria de Saúde.

“O fechamento da porta das 21h15 às 21h30 é exatamente para não acontecer hora-extra nesse momento em que a nossa situação financeira não é a desejada”, explica o secretário.

De acordo com Fornari, a maior parte dos pacientes procura o pronto atendimento entre 18h e 21h. Os dias mais movimentados costumam ser sextas e segundas-feiras. Especialmente nesses dois dias o fechamento acontece mais cedo.

Apesar da mudança, Fornari diz que “não existe redução do pronto atendimento em Brusque”. Ele sustenta que o atendimento continua a ocorrer das 13h às 22h normalmente.

Segundo Fornari, quando a porta é fechada mais cedo, os profissionais ficam até 22h para terminarem o trabalho. No caso dos médicos, para atenderem quem já estava à espera de uma consulta.

O secretário afirma que o fechamento antes das 22h é uma medida de respeito a todas as partes. Para ele, é ruim para o paciente chegar, ficar à espera e o médico dispensá-lo devido ao horário. Esse tipo de situação já aconteceu e acaba por gerar conflito entre a população e os servidores.

Mais médicos
O secretário de Saúde diz que a ideia é ampliar o número de médicos no pronto atendimento no futuro. Hoje, são quatro, mas o objetivo é ter mais um.

Neste momento, segundo Fornari, não é possível por causa da situação financeira da prefeitura. O plano só deve ser posto em prática quando o caixa for reequilibrado.

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