Prefeitura realizou mais de 20 mil consultas com especialistas em 2017

Secretaria de Saúde diz que fila por cirurgia também caiu 30%

Prefeitura realizou mais de 20 mil consultas com especialistas em 2017

Secretaria de Saúde diz que fila por cirurgia também caiu 30%

A Prefeitura de Brusque informou, nesta quarta-feira, 24, que já realizou cerca de 20 mil consultas com especialistas por meio do programa Fila Zero, em quatro meses. A administração também afirma que a demanda por ortopedistas está normalizada.

Antes do lançamento do programa, havia 1.373 solicitações de consulta em espera nesta área. Segundo o secretário da Saúde, Humberto Fornari, a pasta trabalha atualmente para atender a demanda normal de atendimentos: cerca de 650 por mês.

“O Fila Zero, para nós, até o momento, está sendo um sucesso. Com exceção das demandas vasculares e de endocrinologia represadas, que ainda estamos trabalhando com a licitação para contratação dos médicos e há uma dificuldade até mesmo pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Vale do Itajaí (Cisamvi), todas as demais especialidades tiveram as consultas realizadas”, observa.

Crescimento
Conforme a Prefeitura de Brusque, somente nos quatro primeiros meses deste ano foram praticamente 20 mil consultas realizadas nas especialidades.

Houve uma queda de aproximadamente 30% na demanda por cirurgias, considerando as 929 que estavam represadas de 2016 e as novas. Até o momento, 449 cirurgias já foram realizadas no Hospital Dom Joaquim, enquanto que o Azambuja fez 159.

O secretário, que disse anteriormente ao O Município que havia demanda atrasada no Hospital Azambuja, diz que a situação mudou. “Estamos observando uma resposta propositiva do Azambuja nos últimos dias, no sentido de ajuda das demandas represadas, o que nos faz acreditar que teremos um grande avanço para acabar com a fila de cirurgias nos próximos meses”.

Ao lado da diretora de Especialidades, Camila Pereira, o secretário destaca outros fatores que acabam impactando tanto no número de consultas quanto na quantidade de procedimentos cirúrgicos. “A gente detectou a necessidade de se implantar um projeto para detectar problemas na Atenção Básica”.

Outra situação levantada por Fornari é a de que, como o município tem realizado um número maior de consultas, automaticamente a quantidade de cirurgias também aumenta. Por isso, o objetivo do Fila Zero é o de normalizar a situação, uma vez que zerar a quantidade de cirurgias é impossível em razão da demanda normal do dia a dia.

Segundo a diretora de Serviço da Auditoria e Regulação, Katia Regina Furtado, os casos de cirurgias mais procurados até o momento são os de ortopedia, otorrino, vascular e cirurgia geral, como por exemplo vesícula e hérnia. “É importante ressaltar que todos os casos de urgência, emergência e oncológicos sempre têm prioridades sobre qualquer paciente que esteja na fila em razão da gravidade destas situações”, comenta.

Desde que foi lançado o programa Fila Zero, no dia 9 de março, a Secretaria da Saúde trabalha com cerca de 40 especialistas, de diversas áreas, no atendimento de demandas médicas antigas, algumas delas de pessoas que estão há dois anos na Fila de Espera.

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