A integrante da diretoria da Sociedade Amigos de Brusque, Rosemari Glatz, afirma que caso se concretize a ocupação do Complexo Renaux, o município será beneficiado tanto no setor cultural, quanto turístico.

Ela destaca que a transformação do complexo em Espaço de Memória da Indústria Têxtil de Brusque trará impulso para a economia local, com novas opções de geração de emprego e renda.

O povo de Brusque, ao olhar para aquele espaço, identifica a “alma” de um tempo

“A implantação do Complexo Renaux, além de preservar a memória da cidade, também vai impulsionar o fluxo turístico. E o turismo é um segmento econômico que gera muitas divisas, apesar da crise econômica”.

Ela diz ainda que o município ficaria alinhado com as políticas, diretrizes e os programas para a cultura, turismo e esporte do governo do estado, que está investindo forte no potencial turístico de Santa Catarina.

“O estado é citado como uma das economias mais avançadas do país, apontando um crescimento de 4,5% ao ano no setor turístico para período de 2009 a 2019. O turismo contribui para ativar a preservação do patrimônio histórico no mundo e, consequentemente, é uma atividade que promove o desenvolvimento intersetorial, em função do efeito multiplicador dos investimentos”, analisa.

Entusiastas acreditam que preservação do Complexo Renaux pode gerar emprego e renda para o município | Arquivo O Município

Além disso, Rosemari afirma que a preservação da memória contribuirá para a formação da identidade do povo brusquense.

“O povo de Brusque, ao olhar para aquele espaço, identifica a ‘alma’ de um tempo. São muitas memórias, e isso precisa ser preservado e aberto ao público. Tem alma, é um marco da vida em sociedade do povo de Brusque e precisa ser conservado em seu conjunto, pois a sua riqueza patrimonial e cultural está exatamente no ‘coletivo’”.