Presidente da CDL Brusque apoia internação compulsória de pessoas em situação de rua

Fabrício Zen comentou caso de pessoas se banhando em lago artificial do centro empresarial

Presidente da CDL Brusque apoia internação compulsória de pessoas em situação de rua

Fabrício Zen comentou caso de pessoas se banhando em lago artificial do centro empresarial

Na manhã desta terça-feira, 23, o presidente da CDL Brusque, Fabrício Zen, registrou uma cena incomum: pessoas em situação de rua tomando banho no lago artificial do centro empresarial. Questionado sobre o caso, ele comentou ao O Município que apoia a internação compulsória destas pessoas.

Fabrício conta que estava chegando na sede da CDL por volta das 10h quando presenciou a cena. Ele fez a filmagem com o objetivo de registrar o acontecimento e para fortalecer o pedido da instituição para que órgãos públicos façam algo em relação às pessoas em situação de rua.

Conforme o presidente da CDL, esse é um problema real que acontece em frente aos olhos da administração pública. Em sua opinião, as ações da Secretaria de Assistência Social não são enérgicas o suficiente. “A casa de passagem não é eficiente. Não resolve. E falta coragem e ação por parte da Secretaria de Assistência Social de tomar uma atitude que pelo menos surte um efeito positivo”, declarou.

Fabrício também mencionou um projeto de lei que foi protocolado na Câmara de Vereadores de Brusque que pede pela internação compulsória das pessoas em situação de rua. “A gente sabe da reunião que teve na Câmara de Vereadores semana passada, onde um vereador solicitou ao Ministério Público que seja feita a internação compulsória e é isso que a gente cobra do poder público”, disse.

Ele também mencionou os projetos sociais existentes na cidade. O presidente da CDL diz que entende que essas iniciativas buscam, através do amor e da caridade, que essas pessoas sejam reintegradas ao convívio social. Mas ele destaca que para que isso aconteça é preciso que a pessoa em situação de rua queira mudar sua realidade. “Se não parte da pessoa, tem que ter uma ação mais enérgica por parte da Secretaria da Assistência Social. Tem muito mimimi e pouca ação”, afirmou.

Em sua visão, as pessoas não querem se reestabelecer e preferem morar nas ruas. “Tudo bem elas tem a liberdade delas, mas a minha liberdade termina quando começa a liberdade de outro indivíduo”, pontuou. Por fim, Fabrício pediu por respeito e que cada pessoa possa ter sua liberdade.


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