Um quintal florido em Guabiruba tem atraído olhares de transeuntes nesta primavera e se tornou sinônimo de ponto turístico a céu aberto no bairro Guabiruba Sul.
*Confira a galeria de fotos no fim da edição
Trata-se do florescer exuberante das árvores de tungue — nome popular da espécie Vernicia fordii, originária da Ásia e reconhecida por suas flores delicadas em tons de branco e pêssego.
Com efeito, as copas floridas desses exemplares não apenas emolduram o cenário local, como também narram uma história de afeto, dedicação e legado.

Legado florido de Guabiruba
A protagonista desta narrativa é Zélia Schaefer Schlindwein, 76 anos, proprietária do terreno onde as árvores florescem com esplendor, emoldurando a área externa de sua residência.
Contudo, é impossível descrever este cenário sem destacar o papel central de Nilo Schlindwein, esposo de Zélia, falecido em 2017, cuja memória permanece viva entre o jardim.
Isso porque foi ele quem, em 2010, plantou com as próprias mãos cerca de 15 mudas de tungue, em homenagem ao apreço de Zélia pelas flores — uma afinidade cultivada desde a infância e que, ao longo da vida, sempre fez parte de sua essência.

Atração em Guabiruba
Nesse contexto, o que se vê hoje é muito mais do que um jardim. É, sobretudo, um ponto turístico espontâneo, que diariamente atrai dezenas de pessoas.
Estudantes, famílias inteiras, fotógrafos amadores e profissionais se detêm diante da beleza singular, que brota ali com intensidade rara.
Comentários como “olha só que coisa mais linda” ecoam entre os transeuntes, enquanto o gramado se transforma em um verdadeiro tapete florido, contrastando com o verde das folhas e o amarelo vibrante dos ipês que também compõem o cenário.

Guabiruba cultiva legado
Ademais, a repercussão ultrapassou o limite das calçadas. O prefeito de Guabiruba, Valmir Zirke, visitou o local e, impressionado com a beleza e o simbolismo das árvores, recolheu algumas mudas para projetos paisagísticos da prefeitura.
O objetivo, segundo ele, é replicar em parques e espaços públicos da cidade a mesma atmosfera encantadora que hoje floresce diante da casa da família Schlindwein.
Assim, a homenagem de Nilo, que nasceu de um gesto de amor, tende a se expandir pela cidade, perpetuando-se nas próximas gerações.

Memória viva
Com efeito, nesta primavera de 2025, o florescimento das tungues assume um significado ainda mais profundo.
Cada pétala que cai, cada sombra projetada pelas copas frondosas, parece sussurrar a memória de Nilo.
Por essa razão, o gesto que ele fez com sensibilidade e generosidade — ao transformar o carinho por sua esposa em raízes vivas — continua a florescer como expressão do amor e da saudade.
A paisagem, portanto, não é apenas um presente da natureza, mas um retrato da permanência afetiva.
Além disso, o contraste entre as flores brancas e o tapete verde que cobre o solo cria uma moldura natural de rara beleza.
O cenário é tão harmônico que, em certos momentos do dia, quando a luz do entardecer toca as pétalas, o jardim parece ganhar vida própria, tornando-se um espaço de contemplação e serenidade.

Símbolo da primavera
Sobretudo neste período, o quintal dos Schlindwein converte-se em um símbolo da primavera em Guabiruba.
Assim, a propriedade permanece como um testemunho silencioso da força do afeto e da beleza que dele pode brotar.
É um lugar onde o tempo parece desacelerar. Desse modo permite que cada visitante compreenda que há histórias que florescem mesmo depois da partida de quem as iniciou.

As lindas fotos
Por fim, todos estão convidados a conferir uma extraordinária galeria de fotos.
Cada imagem então ilustra, com clareza e sensibilidade, aquilo que as palavras aqui apenas tentam descrever.
As imagens, captadas nesta primavera, revelam em detalhes o esplendor das tungues, o colorido dos ipês e a emoção de uma história que floresce ano após ano.
A galeria está exposta após os anúncios, no fim desta edição.
Galeria após o apoio comercial
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Galeria de fotos
*Créditos: Ciro Groh/O Município >>






































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