Primeira empresa começará a funcionar na antiga Renaux em dezembro

Luciano Hang divulgou planos para o Centro Industrial em coletiva de imprensa

Primeira empresa começará a funcionar na antiga Renaux em dezembro

Luciano Hang divulgou planos para o Centro Industrial em coletiva de imprensa

O Centro Industrial Renaux (CIR), nome do novo espaço que funcionará na antiga Fábrica de Tecido Carlos Renaux, entrará em operação ainda neste ano. A previsão é de que a primeira empresa, de propriedade da esposa de Luciano Hang, instale-se no local em dezembro.

O lançamento oficial foi realizado em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 16, pela manhã. O evento foi prestigiado também por ex-funcionários da Renaux, pelo último diretor-presidente da indústria centenária, Rolf Bückmann, pelo proprietário da Guabifios, Juliano Schumacher, e outras pessoas.

A fábrica de Andrea, mulher do proprietário da Havan, já fabrica cerca de 200 mil peças mensalmente para a loja de departamentos. Ela falou, na entrevista, que pretende aumentar a produção para 500 mil.

Atualmente, a confecção conta com 100 funcionários, mas expectativa é que a quantidade de empregos gerados aumente para 300. Andrea disse que já sentia necessidade de mais espaço para expandir há algum tempo, por isso o CIR é providencial.

Segundo Hang, já há empresários interessados em se instalar no Centro Industrial Renaux. “Tem uma fornecedora, que faz 100 mil peças para a Havan, que já pediu um espaço lá para instalar a sua fábrica, que está em outra cidade”, afirmou.

O projeto foi apresentado aos fornecedores da Havan na semana passada. De acordo com ele, a receptividade foi grande a expectativa é que várias empresas que hoje estão noutras cidades venham para Brusque.

Projeto
A ideia de Hang é que o CIR seja uma espécie de condomínio, no qual as malharias, tinturarias, confecções e outros tipos de negócios irão se instalar, sem limitação de espaço, e utilizar a estrutura oferecida.

No último fim de semana, o próprio Hang e funcionários da Havan estiveram na Renaux para fazer a primeira limpeza. Porém, a revitalização do local deverá ser grande. Não existe previsão de quando tudo será entregue, apenas que a primeira confecção funcionará no espaço ainda neste ano.

Questionado, o diretor-presidente da Havan afirmou que ainda não fez o cálculos exatos de quanto será gasto para reformar a antiga fábrica. “Não será algo tão rápido igual quando fazemos uma loja, que entregamos em 50 dias”.

Hang destacou que a antiga fábrica já tem a capacidade a abrigar uma tinturaria, pois a rede esgoto industrial está conectada com a empresa Rio Vivo, para o tratamento.

Como é de sua característica, o empresário realizou a entrevista coletiva de maneira dinâmica. Ele ressaltou diversas vezes a importância de gerar empregos para Brusque.

Ligação com Renaux
A apresentação do CIR começou com um vídeo, já divulgado, no qual o diretor-presidente demonstrou a sua ligação umbilical com a fábrica Renaux, que vem desde o seu avô e da sua avó. A mãe dele também trabalhou na indústria por 30 anos.

Hang trabalhou na fábrica por sete anos. Foi ali que começou a sua carreira, e hoje retorna para ser o proprietário. “Que hoje seja o recomeço da história da Renaux na cidade”, afirmou o empresário e ex-funcionário da Renaux.

Projeto para a cidade
Bückmann chegou a se emocionar com um vídeo apresentado no qual a temática era a antiga fábrica. “Não poderia estar mais feliz com a notícia do que com a notícia de que o Luciano é o novo proprietário”, disse.

Último responsável pela centenária indústria, Bückamnn relembrou momentos de quando ainda estava na empresa. O empresário Juliano Schumacher, também ex-funcionário da Renaux, destacou que, embora tenha falido, a administração da empresa segue como exemplo no princípio de seriedade.

“A cidade é que vai ganhar com o resgate da história. Brusque sai vitoriosa com essa aquisição”.

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