Primeira versão de reforma do Hospital de Guabiruba é analisada

Unidade precisa de melhorias, porém, falta de recursos é entrave

Primeira versão de reforma do Hospital de Guabiruba é analisada

Unidade precisa de melhorias, porém, falta de recursos é entrave

A primeira versão do projeto de arquitetura do Hospital de Guabiruba foi apresentada à associação hospitalar, mantenedora da unidade, equipe de profissionais médicos e à prefeitura.

O projeto contém uma série de mudanças internas e também externas, na fachada. Esse esboço foi elaborado por uma empresa contratada pela associação e trata-se de uma primeira versão.

A diretoria da associação, os médicos e a prefeitura irão analisar o projeto daqui em diante para ver sua viabilidade e aplicabilidade. Há boas chances de que essa versão tenha alterações.

Não existe estimativa fechada, neste momento, de quanto custará a reforma. Também não há prazo informado para a obra. De concreto, há a necessidade e a intenção de melhorar a unidade hospitalar.

A secretária de Saúde, Patrícia Heiderscheidt, explica que a reforma já é uma necessidade antiga. Mas ela se tornou mais premente desde o ano passado, quando uma nova empresa assumiu o plantão médico.

A empresa solicitou à associação hospitalar e à prefeitura melhorias internas. Por exemplo, no local por onde passa a maca do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) quando os pacientes chegam.

O Núcleo de Empresários de Guabiruba da Associação Empresarial de Brusque (Acibr) também elencou a reforma do hospital como uma das prioridades para o município.

Orçamento
A execução do projeto esbarra na questão orçamentária, segundo o presidente da associação hospitalar, Luiz Schlindwein Filho, o Kareka. Ele diz que o hospital tem poucos recursos para investimento.

A principal fonte de renda para o hospital são R$ 70 mil mensais repassados pela Secretaria de Saúde. Porém, só esse valor já é consumido com o pagamento de médicos e de pessoal.

A prefeitura também ajuda o hospital com insumos, como gaze e curativos. Ainda assim, manter a unidade é caro, e investir exigirá uma ação coordenada.

Segundo Kareka, a intenção é levantar parte do dinheiro com eventos e rifas. “Após as eleições, podemos ir atrás de recursos [com deputados e poder público].”

O presidente diz que uma saída seria buscar verba com a Justiça Federal. Foi assim que o hospital conseguiu R$ 29 mil para a compra de equipamentos no início do ano.

A obra poderá ser executada em etapas, conforme a arrecadação de dinheiro. A má notícia para o Hospital de Guabiruba é que a entidade perdeu dois grandes eventos: a Festa da Integração e o cachorro-quente na praça, que seria realizado no desfile do município. Os dois eventos foram cancelados.

A intenção é promover um evento em julho em parceria com os trilheiros e jipeiros.

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