Primeiro monumento em homenagem à imigração italiana de Guabiruba será inaugurado

Obra, que representa um caldeirão de polenta, ficará no Memorial Ítalo-Guabirubense Sacristão Francesco Celva

Primeiro monumento em homenagem à imigração italiana de Guabiruba será inaugurado

Obra, que representa um caldeirão de polenta, ficará no Memorial Ítalo-Guabirubense Sacristão Francesco Celva

Neste domingo, 6, ocorre a inauguração do primeiro monumento que homenageia a imigração italiana em Guabiruba. A obra representa um caldeirão de polenta e ficará no Memorial Ítalo-Guabirubense Sacristão Francesco Celva, no Lageado Alto.

A obra foi feita com verba do Fundo Municipal de Apoio À Cultura, pelo proponente Amilton Stedile, que é voluntário e diretor da Associação Cultural Italiana de Guabiruba (Acig).

Na ocasião, também serão entregues obras de um trabalho paisagístico do museu. Uma delas é a pintura da parte externa do local, realizada com apoio do projeto social Tudo de Cor, promovida pelo grupo Akzo Nobel, empresa titular da marca Tintas Coral.

“Eles contribuem doando material para a pintura. Com o apoio da mão de obra da comunidade, o trabalho também será entregue”, conta.

Ainda na parte paisagística, será inaugurado um letreiro especial Eu Amo Guabiruba, que vai compor o espaço turístico. Stedile ressalta que o poder público também entregará a pavimentação de cerca de 500 metros rua geral Lajeado Alto.

A entrega das obras acontece após uma missa, na Capela Imaculada Conceição, que inicia às 9h30.

Monumento histórico

Stedile ressalta que o caldeirão surgiu para representar a imigração italiana, pois a polenta era o principal alimento dos primeiros imigrantes.

“Geralmente eles a comiam em uma das refeições do dia, ou com leite de manhã, ou café preto, ou no meio dia, ou à noite na chapa. Era uma comida de fácil acesso, pelo cultivo do milho”, explica.

Ele destaca que o monumento recordará o enfrentamento de dificuldades pelos imigrantes. “Também nos faz refletir, o quanto é importante valorizar aquilo que temos sobre a mesa, na época era o que tinham e eram feliz e hoje temos muito, e por muitas vezes ainda reclamamos”, finaliza.

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