Professor da Unifebe apresenta pesquisa sobre robótica em congresso internacional na China
Trabalho foi desenvolvido em parceria com outros professores e acadêmico do curso de Engenharia Mecânica da instituição
Trabalho foi desenvolvido em parceria com outros professores e acadêmico do curso de Engenharia Mecânica da instituição
A pesquisa realizada pelo egresso do curso de Engenharia Mecânica da Unifebe, Richard Baumgartner, orientada pelos professores Julio Cesar Frantz e Sidnei Gripa, em parceria com o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Scania na China e o professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Vangelo Cardoso Manenti, foi apresentada em Shenzhen, na China.
O estudo sobre o desenvolvimento de uma garra robótica foi apresentado pelo professor Julio Cesar Frantz durante o Congresso Clawar 2025, evento internacional voltado à robótica e tecnologia. No continente asiático, o docente da Unifebe também participou de uma série de visitas para conhecer de perto o ecossistema de inovação do país. A viagem técnica recebeu apoio financeiro do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
Após dias de imersão no ecossistema de inovação chinês, o coordenador de projetos do Centro Regional de Inovação Inova, em Brusque, destacou que, em Shenzhen, as universidades desempenham papel central no avanço tecnológico do país.
“Instituições como a SUSTech (Southern University of Science and Technology) e a SZTU (Shenzhen Technology University) atuam como protagonistas do desenvolvimento. Elas abrigam ‘escolas de empreendedorismo’ e mantêm parcerias com gigantes da indústria, como Huawei e BYD, para desenvolver pesquisas aplicadas com foco claro em resultados”, pontua o professor.
De volta ao Brasil, Frantz compartilhou com a equipe responsável pela gestão do Centro de Inovação uma série de pontos positivos a serem observados e aplicados no país, como o incentivo ao empreendedorismo nos currículos universitários e políticas que facilitem a transferência da pesquisa acadêmica para o mercado.
“A experiência na China reforça que, para construir um ambiente em que a inovação é recompensada, a universidade deve ser um pilar ativo e integrado ao ecossistema”, complementa.

“Empreendedorismo e Inovação é um dos componentes curriculares presentes em todos os nossos cursos de graduação. Trata-se de uma disciplina institucional que visa instigar no aluno um olhar diferente sobre sua futura profissão. Entendemos que a inovação deve nascer e germinar na universidade, pois é aqui que o estudante pode experimentar, explorar seus conhecimentos e contar com o apoio e suporte dos professores”, afirma o pró-reitor de Graduação, professor Sidnei Gripa.
Para a professora Rosemari Glatz, presidente do Comitê de Implantação do Centro Regional de Inovação Inova em Brusque e presidente da Unifebe, instituição mantenedora do centro, as viagens técnicas a países de referência em tecnologia e inovação inspiram iniciativas que podem ser aplicadas à realidade local.
“Universidade, poder público e iniciativa privada precisam estar alinhados e caminhar lado a lado. Assim, a educação, a tecnologia e a inovação podem, de fato, atender demandas reais e, consequentemente, impulsionar o desenvolvimento social e econômico dos nossos estados e do país”, avalia.
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