Programa busca melhorar controle de medicamentos da rede pública de Brusque

Prefeitura pretende evitar perdas de medicamentos, o que já ocorreu no passado no almoxarifado da Saúde

Programa busca melhorar controle de medicamentos da rede pública de Brusque

Prefeitura pretende evitar perdas de medicamentos, o que já ocorreu no passado no almoxarifado da Saúde

Após mudar o almoxarifado para um novo imóvel, a Secretaria de Saúde de Brusque começa a implantar o Programa de Assistência Farmacêutica na rede municipal. O objetivo é evitar desperdícios de medicamentos e outros insumos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e demais repartições públicas.

A secretaria mudou o almoxarifado da rua Doutor Penido – onde já foi o refeitório da prefeitura -, no morro do Samae, para um imóvel na rua João Beber, no Nova Brasília.

De acordo com o coordenador do almoxarifado, Luiz Fantini, o antigo local era impróprio. “A mudança é um desejo antigo do prefeito e do secretário, porque estava em um ambiente improvisado”.

“Não era um lugar adequado, não havia um local propício para isso, tanto que quando iniciamos a gestão em 2017, tínhamos meia tonelada de medicamento vencido lá dentro. Totalmente descartável, meia tonelada é muito medicamento”, afirma Fantini.

Programa
Segundo Fantini, a Secretaria de Saúde está na fase piloto de implantação do programa de controle para tentar ter uma noção exata de qual é a demanda por remédios e insumos nas UBS de Brusque.

O coordenador explica que, por enquanto, as UBS não têm uma pessoa responsável pela dispensação de medicamentos. Quem tem tempo faz o serviço, de acordo com ele.

Com isso, não há um controle efetivo de quanto remédio é dispensado, qual é o volume mensal de cada bairro. O Programa de Assistência Farmacêutica, já implantado em três unidades, consiste em duas etapas.

Dois servidores do almoxarifado vão à UBS e fazem um inventário de quanto medicamento existe no local. Tudo isso é cadastrado no programa de gestão, e a partir deste momento um funcionário é apontado como o responsável pela dispensa e baixa dos remédios.

Segundo Fantini, será mais fácil saber qual é a demanda mensal com um funcionário responsável. “No futuro, as farmácias não vão precisar mais pedir para nós, o almoxarifado já vai ter noção [do que é necessário]”, explica.

Enquanto o programa não é totalmente implantado na rede municipal, o almoxarifado continua a trabalhar no esquema antigo. Nele, a cidade é divida em quatro regiões, e cada uma é abastecida numa semana.

Além da UBS, o almoxarifado atende a Farmácia Básica, na policlínica, a Vigilância em Saúde, a Clínica da Mulher e outros serviços da área. Ele supre não só medicamentos, mas material de escritório, produtos de limpeza e insumos para enfermagem, odontologia e fraldas.

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