Programa de recolhimento de lixo eletrônico tem baixa adesão em São João Batista

A média é dez unidades depositadas mensalmente na única lixeira disponível na sede do Sisam

Programa de recolhimento de lixo eletrônico tem baixa adesão em São João Batista

A média é dez unidades depositadas mensalmente na única lixeira disponível na sede do Sisam

A falta de adesão ao programa Recicle com o Sisam [Serviço de Infraestrutura, Saneamento e Abastecimento de Água Municipal] e o vandalismo praticado com as lixeiras, motivou a autarquia a desativar os pontos disponibilizados inicialmente no município.

O projeto foi iniciado em setembro de 2017, e no ano passado ganhou nova edição, com ações de conscientização em São João Batista. Nesta etapa foram instaladas lixeiras para coleta de lixo eletrônico em quatro locais: no ponto de táxi na praça Deputado Walter Vicente Gomes, na Intendência em Tigipió, na rodoviária e na sede do Sisam, no bairro Ribanceira do Sul.

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Entretanto, com o passar do tempo, as pessoas começaram a usar as lixeiras para depositar todo o tipo de lixo, desvirtuando o real objetivo do projeto. No fim do ano passado, por exemplo, o engenheiro ambiental Anderson Dalsenter identificou que a população estava jogando lixo orgânico em algumas dessas lixeiras e encaminhou fotos para a autarquia para alertar sobre a situação.

“Devido aos casos de vandalismo, apenas um dos pontos disponibilizados permanece ativo, que é o da sede administrativa do Sisam”, informa a diretora da autarquia, Andréia Costa Azevedo.

Ela ressalta que a população ainda não se conscientizou da importância de separar corretamente o lixo e fazer o descarte dos eletrônicos nos locais específicos. Prova disso é que a média mensal recolhida no município é de dez unidades equipamentos eletrônicos.

Após o descarte desses materiais, uma empresa especializada faz a coleta e dá a destinação adequada. Esse recolhimento ocorre uma vez por semana, ou então, conforme a necessidade de esvaziamento.

Divulgação do programa
Durante o lançamento das edições do programa, o Sisam realizou ações educativas no município e envolveu escolas para a divulgação. Neste ano, novas ações devem ser realizadas, como entrega de folderes nas unidades consumidoras do município e divulgação nos veículos de comunicação.

Além disso, Andreia ressalta que mesmo com a baixa adesão, o Sisam não desistiu do projeto. Por isso, estuda novos pontos no município para reativar as lixeiras destinadas ao lixo eletrônico. “Assim que identificarmos esses novos locais, faremos a divulgação para os munícipes. Mas, é importante que todos participem e colaborem com a campanha para o sucesso dela”, alerta.

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Recolhimento em casa
A diretora do Sisam informa que mesmo sem as lixeiras disponíveis em mais pontos da cidade, é importante que a população faça a separação em casa. “Se o morador tiver esse tipo de material em casa e precisa que seja feito o recolhimento, é só ligar para o Sisam que disponibilizamos uma pessoa para buscar e dar o destino correto”, diz.

São aceitos como lixo eletrônico todo os brinquedos eletrônicos, videogames, calculadoras, carregadores, celulares, equipamentos gerais de informática, vídeo cassete, DVD, televisores e monitores.

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