Projeto de dança movimenta corpo e mente dos alunos do CEI Noêmia Fialho I

Aulas acontecem semanalmente e são destinadas para crianças do pré escolar

Projeto de dança movimenta corpo e mente dos alunos do CEI Noêmia Fialho I

Aulas acontecem semanalmente e são destinadas para crianças do pré escolar

O Movimente é um projeto com o intuito de mover o corpo e a mente dos pequenos do pré-escolar do Centro de Educação Infantil (CEI) Noêmia Fialho I. O programa foi criado pela terapeuta ocupacional Fabíola Michelle Anverze, que também é mãe da pequena Sofia Gabriela, aluna do pré do CEI.

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A evolução da filha foi o motivo pela escolha do Noêmia Fialho I para a realização do projeto. No ano passado, o educandário teve aulas de dança com outra professora enviada pela Fundação Cultural, mas o projeto não teve sequência neste ano.

Como mãe, Fabíola viu os resultados positivos que as aulas proporcionaram a filha, e por esse motivo, enquanto era coordenadora do Programa Saúde na Escola (PSE), na Secretaria de Saúde do município, elencou a escola para receber o projeto.

As aulas começaram em maio, e desde então, todas as quintas-feiras as crianças se reúnem por 30 minutos com a terapeuta no ginásio do CEI. São quatro turmas de pré e cada grupo faz a aula em separado.

No decorrer do ano, Fabíola teve que retornar ao cargo de terapeuta ocupacional, deixando a coordenação do PSE. Mas ela não quis abandonar o projeto e, por isso, segue com as aulas.

Ginásio onde acontecem as aulas de dança é decorado com desenhos dos pequenos / Foto: Eliz Haacke

Segundo a coordenadora pedagógica Ana Lúcia Rodrigues Marques, as aulas têm apenas meia hora de duração, pois as crianças podem se dispersar com facilidade. Apesar do pouco tempo, os pequenos estão se divertindo com as aulas.

“Ainda é muito cedo para avaliar, porque educação a gente sempre avalia mais a longo prazo, mas até o momento está sendo bem prazeroso”, pontua a coordenadora.

Enquanto Fabíola elaborava o projeto, ela fez questão de contemplar as 12 ações do PSE. “As ações são pactuadas tanto pela Secretaria de Saúde quanto pela Secretaria de Educação. Elas devem ser desenvolvidas em parceria nas escolas”, ressalta.

A pequena Sofia, que também participa das aulas, dança ao lado da mãe no projeto. “Ela se acha o máximo e sempre fala ‘a minha mãe é a prô de dança”, diz Fabíola aos risos. “Ela gosta, todos os alunos me cumprimentam, me dão um beijo, me dão tchau. Eu venho buscar ela e eles dizem ‘oi prô de dança, oi prô Fabi”, conta.

Fabíola e a filha Sofia fazem a aula lado a lado / Foto: Eliz Haacke

Para a coordenadora pedagógica, atividades como esta, que desenvolvem e estimulam a expressão corporal, coordenação motora, de ritmo e equilíbrio, são essenciais para o crescimento físico e mental das crianças. “É determinante, fundamental e inquestionável a importância que isso tem”, afirma.

Ana Lúcia ressalta a importância de projetos como esses para crianças nessa faixa etária (entre 5 a 6 anos) e que passam o dia na escola (o educandário tem ensino integral).

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“Eles estão nessa faixa etária de movimento, de correr. Então por que não focar em uma coisa estruturada, pensada pedagogicamente para eles? É fantástico quando a gente consegue fazer isso, e a arte do movimento deveria acontecer em todas as escolas sempre, com todas as crianças”, avalia.

Além disso, o projeto também conta com o apoio dos pais. De acordo com Ana, todo o trabalho realizado é apresentado no fim do ano.

“É nesse momento que a gente socializa com os pais. Eles vão ensaiar a coreografia a partir de tudo que foi trabalhado durante o ano, aproveitando todo esse processo. Fazemos um fechamento, esse é o produto final do nosso trabalho”, finaliza.

Da esquerda para dir.: Esilia Dalcegio, diretora, Ana Lúcia Rodrigues Marques, coordenadora, e Estela Sousa, secretária / Foto: Eliz Haacke
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