Projeto de estufas de germinação em Botuverá rende alimentos e flores ao município

Estufas estão em atividade desde 2016

Projeto de estufas de germinação em Botuverá rende alimentos e flores ao município

Estufas estão em atividade desde 2016

As estufas de germinação implantadas em Botuverá em janeiro de 2016 continuam rendendo bons frutos ao município.

O projeto iniciou após membros do governo visitarem a Expoagro, em Santa Cruz do Sul (RS), em 2015. Quando o prefeito José Luiz Colombi, o Nene, viu a produção de hortaliças com irrigação, decidiu trazer o projeto para o município.

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As estufas, que custaram R$ 35 mil, têm um sistema de tecnologia norte-americano. Cada hortaliça é irrigada automaticamente e desta forma recebe o adubo necessário para se desenvolver.

As estruturas estão situadas na área industrial da prefeitura, construídas em uma área de 400 metros quadrados.

O projeto é realizado pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. O secretário da pasta, Márcio Colombi, diz que o objetivo da iniciativa é fomentar a agricultura no município e mostrar aos produtores que é possível ter plantio durante todo o ano.

Estufas foram instaladas em 2016 | Foto: Prefeitura de Botuverá/Divulgação

Produção

Durante todo o ano são cultivadas diversas hortaliças, verduras e frutas. A estufa tem cultivo de alface, rúcula, temperos variados, tomate, morango, entre outros.

Ainda verdes, tomates também são plantados na estufa | Foto: Prefeitura de Botuverá/Divulgação

“Tudo o que é produzido ali acaba sendo doado”, explica Colombi. Os alimentos são distribuídos para as escolas do município, para grupos como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), para agricultores e também para a população em geral que visita a estufa. As visitas podem ser agendadas por meio da prefeitura.

Além da produção de alimentos, a estufa também é local para cultivo de plantas, como as flores que enfeitam os canteiros de Botuverá.

As mudas são cultivadas já em vasos, para que possam ser transportadas com mais facilidade. A espécie varia de acordo com a época de floreio. Quando as flores são plantadas nos canteiros, uma nova leva é cultivada para que esteja pronta até a troca.

Quem cuida da estufa é o jardineiro da prefeitura e a responsável pela supervisão técnica é Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), que disponibiliza um técnico para realizar o suporte.

Morangos cultivados na estufa | Foto: Prefeitura de Botuverá/Divulgação

Benefícios

Colombi ressalta que a estufa não tem como objetivo diminuir gastos. “O benefício direto não é voltado a recursos financeiros. É mostrar para o agricultor que dá pra colher o ano todo”, explica o secretário. Além disso, a vantagem é ter alimentos semi orgânicos. Os alimentos não são 100% orgânicos porque um adubo químico é utilizado no cultivo.

A intenção é incentivar os agricultores a adquirirem suas estufas. Desde a implantação, dois produtores locais já começaram a utilizar.

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Com a recente visita à 26ª Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intenstivas (Hortitec), em Holambra (SP), a secretaria planeja fazer uma reunião com a associação de agricultores, para apresentar as novidades e auxiliar os interessados em obter uma estufa. Colombi estima que cerca de dez produtores têm interesse. A prefeitura pretende apoiá-los e prestar suporte técnico.

Mini estufa nas escolas

O secretário adianta que neste ano a prefeitura planeja instalar mini estufa nas escolas. Um piloto será instalado em uma unidade, dentro dos próximos dois meses.

Se der certo, todas as escolas terão uma estufa. A ideia é plantar hortaliças e também incentivar a redução do lixo por meio da compostagem.

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