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Quase 40 servidores da Prefeitura de Brusque trabalham em outros órgãos

A maior parte é de agentes administrativos que está atuando no Judiciário

Atualmente, 37 servidores efetivos da Prefeitura de Brusque estão cedidos a outros órgãos. O número é pequeno, se comparado ao universo total de 3 mil funcionários da administração municipal. Cabe à prefeitura, porém, pagar o salário destes servidores.

A maior parte deles é de agentes administrativos que estão trabalhando no Fórum de Brusque. Lá, atuam dez pessoas oriundas de diversas secretarias.
Na sequência, seis servidores da Secretaria de Orçamento e Gestão estão lotados no Instituto Brusquense de Previdência (Ibprev). Há ainda cinco na Câmara de Vereadores, três na Justiça Eleitoral e três na Delegacia de Polícia Civil.

Também receberam servidores o Samae, o Ministério do Trabalho, o Instituto Geral de Perícias (IGP), a Casa de Brusque, a Junta Comercial, Parque Zoobotânico, Observatório Astronômico e o Instituto Anjos do Peito.

A cessão de servidores acontece quando os órgãos públicos fazem solicitações formais ao município. Por exemplo, recentemente a Justiça Eleitoral solicitou servidores da prefeitura para trabalhar durante o ano eleitoral, e eles foram cedidos.

Segundo o diretor de Recursos Humanos da prefeitura, Joel Schwamberger, somente servidores concursados e que não estejam no período de estágio probatório podem ser cedidos. Ele informa que há fila de espera na prefeitura, de funcionários que querem atuar em outros órgãos.

Conforme o diretor, nenhum funcionário é obrigado a se transferir para outro órgão. Por isso, toda vez que uma vaga é aberta ela é informada para que os interessados, por livre e espontânea vontade, façam suas inscrições.

Caso haja mais de um funcionário interessado na mesma vaga, vence o processo seletivo aquele que tiver mais tempo de casa.

O secretário de Orçamento e Gestão, Cristiano Bittencourt, explica que, conforme solicitação da cessão dos servidores pelas entidades, é verificada também a viabilidade e o interesse público, ou seja, se a cessão do servidor não irá dificultar as atividades da prefeitura.

Schwamberger afirma que outro critério para a cessão do servidor é que ele exerça, no novo órgão, a mesma função que exercia enquanto trabalhava para a administração municipal.

Ainda assim, o município, se considerar necessário, pode requisitá-los de volta à sua função original a qualquer hora, sem necessidade de pedir autorização ao órgão no qual o funcionário está atuando.