Quem paga a conta de um gramado novo no Augusto Bauer?
Problema para 2026 precisa ser resolvida com urgência para novela de jogar sem casa não retornar
Problema para 2026 precisa ser resolvida com urgência para novela de jogar sem casa não retornar
Não bastasse a difícil campanha do Brusque na Série C, uma reunião nesta semana definiu que o gramado inteiro do estádio Augusto Bauer, que está sendo usado há cerca de um ano, terá que ser completamente trocado para poder continuar recebendo jogos oficiais em 2026. O problema é grande e caro, e fica aqui a dúvida de quem vai pagar por esse problema.
A questão é simples: segundo a empresa Soccer Grass, o gramado foi comprado pela empresa investidora e pelo Carlos Renaux, quando esse campo atual ainda era aceito para jogos oficiais. Um gramado certificado FIFA custaria o dobro do valor, e como o mais barato servia, foi colocado. Vira o ano, e a CBF exige em regulamento a tal grama “Fifa Quality Pro”, a mais cara, abrindo uma exceção para o restante dessa temporada. A partir de 2026, só com campo novo.
Aí se criou o problema: o que fazer?
O presidente do Carlos Renaux diz que o gramado tem que ser completamente substituído, pois a FIFA não faz testes de certificação em campo usado. Por sua vez, o representante do centro comercial me afirmou que existia, por contrato, um teto de valor para o gramado novo, e que esse excedente para um campo certificado seria de responsabilidade do Renaux. Existe até uma ideia para que esse campo atual seja vendido para abater o custo de um gramado novo. Mas aqui aparece o problema: onde arrumar o dinheiro para um campo novo?
É uma situação que precisa ser resolvida com urgência. O tempo está correndo, e alguém vai ter que meter a mão no bolso para arrumar um campo certificado, se não vamos voltar de novo àquela novela de jogar fora de casa.
O pessoal do Brusque, que não gosta de se comunicar com ninguém, deu exemplo de desrespeito ao torcedor no último jogo, contra o Tombense. Faltavam 45 minutos para o jogo começar e os portões ainda não estavam abertos para o torcedor, que estava esperando do lado de fora em pé enquanto não havia resposta.
Funcionários que estavam no local, enquanto instalavam as catracas, chegaram a dizer para os torcedores que a culpa era da Polícia Militar, mas o tenente-coronel Pedro, em conversa com a coluna, garantiu que a culpa não era deles. Assim fica difícil convencer o pessoal para ir para o estádio. Os números falam por si: a presença de público nos jogos só vai diminuindo.
Dono de campanha 100% até agora, o Carlos Renaux enfrenta o Juventus, em Jaraguá do Sul, pela quarta rodada da Série B do Catarinense. A tendência é que o campeonato comece a ficar mais complicado agora para o tricolor, que venceu teoricamente os dois times mais fracos do campeonato, e agora vai pegar aqueles que realmente brigarão pelo acesso.
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