No meio das mil e umas viradas políticas da quinta, o suicídio (putz, suicídio é sempre tão lamentável…) da voz do Soundgarden, do Temple of the Dog e do Audioslave foi menos comentada do que seria o caso. Vai para a lista de 2017, numa competição em que 2016 ainda reina como o ano com mais perdas importantes da cultura pop de, sei lá, todos os tempos.

Foi encontrado morto em um quarto de hotel em Detroit, onde tinha feito um show com o Soundgarden. Comentários de quem estava presente no show dão conta de que ele parecia bem alterado em alguns momentos.

52 anos, aparentemente aquém daquele ponto de fama em que a pessoa se dissolve no personagem, embora tenha sido um grande nome da música a partir do grunge dos anos 90, super reconhecido e sempre produtivo, Chris Cornell vai deixar, além da obra, uns pontos de interrogação nas nossas cabeças. Talvez uma delas seja uma velha pergunta: qual o tamanho ideal de uma vida?