Nos últimos 20 meses, 26 secretários estaduais de Saúde deixaram o cargo no Brasil
Nos últimos 20 meses, 26 secretários estaduais de Saúde deixaram o cargo no Brasil
- Por Raul Sartori
- 17/11/2021
- 7:00
Estrago
Levantamento do jornal “O Globo” detectou que além das 610 mil vítimas de covid-19, a pandemia causou um estrago na gestão estadual de saúde pelo Brasil. Ao longo dos últimos 20 meses, 26 secretários foram exonerados, o que representa mais de uma demissão por mês. A compra supostamente superfaturada de respiradores também esteve por trás de uma das três demissões de secretários em SC: Helton Zeferino pediu para deixar o governo Carlos Moisés em abril de 2020 e chegou a ser preso dois meses depois, o que justificou um dos dois pedidos de impeachment enfrentados por Moisés no último ano.
Exclusão feminina
Reclama-se, aqui, com consciente frequência, da participação feminina na política. Quem sabe, com elas, se faça política melhor. Mas as previsões não são boas. Em todas as tratativas sobre os vários nomes com potencial para disputar o governo do estado em 2022, não consta o nome de nenhuma mulher. Nem lembrança de nome. Lamentável.
Vigaristas em ação
Só foi a pandemia dar uma trégua aos prefeitos para que conhecidos vigaristas começassem a agir em SC. Um grupo desses vivaldinos age a partir de Recife, com uma empresa de “eventos” (sem site), que agora se sente à vontade para reativar “homenagens” a executivos municipais como “Destaque de 2021”. Se dão ao trabalho de enviar “emissários” para convencer vaidosos prefeitos a cair na arapuca. Mas a grande maioria já está alerta.
Máximo desrespeito
Triste e lamentável saber que uma minoria de criminosos do município de Turvo, no sul de SC, destruiu a decoração natalina nas ruas e logradouros da cidade, inaugurada sexta-feira. A prefeitura, desnorteada com tanto vandalismo, decidiu recolher tudo na segunda-feira.
Butantan news
Quem lê, de onde está (na cama, mesa ou outro lugar), aquele portal de notícias cujo slogan é “faz como ninguém faz”, já olha para cima, baixo, direita e esquerda para se certificar se não há uma cobra peçonhenta à espreita. Todo dia há mais de uma – ontem foram três – notícias sobre tais répteis sem patas fazendo das suas em SC.
Boa notícia
Depois de meses de manchetes negativas, a grande mídia nacional – começando por aquele depressivo e rancoroso jornal paulistano – finalmente deu destaque, ontem, ao fato do Brasil ter superado os Estados Unidos na taxa de vacinação completa contra a covid.
Pablo Rossi
A Ruski dom Beograd, a sala de concertos mais famosa de Belgrado, capital da Sérvia, será palco, dia 25, de um recital do jovem pianista florianopolitano Pablo Rossi. Interpretará Villa Lobos, F. Suberto e Prokofiev. Como membro da prestigiosa fundação inglesa The Keyboard Charitable Trust, nos últimos cinco anos realizou mais de 80 recitais na Europa, Estados Unidos, África e América Latina. Na temporada de 2020 seu grande momento foi o concerto solo em Nova Iorque, no famoso Carnegie Hall. Outra conquista de Rossi é discográfica: o álbum “Villa-Lobos: Complete Violin and Piano Sonatas”, foi eleito como a melhor gravação de música de câmara pela famosa revista BBC Music.
Lá e cá
Questiona-se a eleição do cantor Gilberto Gil e da atriz Fernanda Montenegro para a Academia Brasileira de Letras. Contrariamente, em SC não há indagações à assunção do promotor de Justiça André Ghiggi, do Ministério Público estadual, à cadeira número 12 da Academia Catarinense de Letras. É autor do romance “O bosque da invernada dos fundos”, premiado pela própria ACL no prêmio do seu centenário, neste ano.
Som na praia
Um assunto polêmico na Ilha de SC: uma vereadora quer, via projeto de lei, que se proíba caixas de som nas praias, que é um flagelo em muitos lugares. Não seria um exagero se fossemos um povo civilizado, sabendo ouvir, em qualquer tempo e lugar, qualquer música, mas dentro dos limites. Para os exageros, há leis. É só levá-las a sério.
Prisioneiros da lei
É espantoso como iniciativas públicas que poderiam se tornar absolutamente naturais, precisam o escudo de leis para ganhar realismo. É o que se pode diz de projeto em tramitação no Legislativo estadual prevendo que as obras municipais de pavimentação custeadas pelo Estado deverão contar, obrigatoriamente, com ciclorrotas, ciclovias, ciclo faixas ou faixas compartilhadas. Obrigatoriamente?