Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

PL ganha espaço na Alesc após trocas da janela partidária

Raul Sartori

Jornalista graduado em Ciências Sociais, atua na imprensa catarinense há cerca de 40 anos - [email protected]

PL ganha espaço na Alesc após trocas da janela partidária

Raul Sartori

Bancadas
Com o fechamento da janela partidária, quatro bancadas da Assembleia Legislativa passaram por modificações com a filiação de novos membros. O surpreendente é que outros dois partidos deixaram de ter representação no Parlamento. Entre as legendas com mais mudanças está o PL, cuja bancada passou de cinco para sete deputados e se transformou na segunda maior da Alesc. As mais recentes filiações são de Ana Campagnolo e Jessé Lopes, que vieram o PSL. O União Brasil (UB), resultado da fusão entre o PSL e o DEM, agora tem quatro deputados, dois oriundos do PSL: Felipe Estevão e Ricardo Alba e os doutros dois originários do PSC (Jair Miotto) e do Podemos (Laércio Schuster). O Podemos passou de um para dois parlamentares: Paulinha, que estava sem partido, e Nazareno Martins, ex-PSB. O Republicanos, agora passa a contar com Coronel Mocellin (ex-PSL) e Sergio Motta. Dois partidos deixaram de ter representação: o PSC, que detinha uma cadeira com Jair Miotto, e o PSB, que estava com Nazareno Martins. As bancadas do MDB, PSD, PT, PP, PSDB, Novo, PDT e PTB não sofreram alterações durante a janela partidária.

No laço
Junto com Jorginho Mello (PL-SC) quem também assinou o requerimento de autoria do senador Eduardo Girão (Pode-CE) para que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, dê explicações sobre as medidas tomadas no âmbito do inquérito contra o deputado federal Daniel Silveira (UB-RJ), foi o senador Esperidião Amin (PP-SC), que foi mais além: quer que sejam convidados os ex-ministro do próprio STF, Marco Aurélio Mello e Carlos Veloso, para estarem presentes, se o requerimento for aprovado, em audiência no Senado, a ser agendada. Tem tudo para ser interessante: Marco Aurélio Mello tem diferenças com Morais, a quem já se dirigiu a ele como “xerife”, em tom de ironia.

Dois lados
Abominável o comentário do deputado federal Eduardo Bolsonaro em relação à jornalista Mirian Leitão por conta de artigo dela dizendo que o presidente da República é inimigo da democracia. Cada coisa no seu lugar. Lula, que mais que provado desviou dinheiro de todos os lados, não deixa também de sê-lo. Quem é isento e imparcial coloca os dois em um lugar à parte.

Vendido
Avaliado em R$ 55 milhões e considerado uma das estrelas do Rio Boat Show, maior evento náutico outdoor da América Latina, realizado na Marina da Glória, no Rio, o Iate 90 Explorer foi vendido antes de ser exposto na feira. O mais caro da exposição, está avaliado em R$ 55 milhões. Foi fabricado pela Azimut, no estaleiro de Itajai.

Sem nome
Está aí um dado que deveria preocupar os políticos que irão às urnas este ano. Novo levantamento do Paraná Pesquisas mostra que quase 87% dos eleitores de São Paulo afirmam espontaneamente não saberem em quem votarão para governador do estado. E em quem votariam se a eleição fosse hoje, 70,5% afirmam não saber.

Proposta
Autoria de inúmeros projetos que se transformaram em importantes leis federais, especialmente na área da saúde, a deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC) apresentou mais um, e desafiador, pelos enormes interesses que envolve: extingue contribuições dos hospitais para o chamado Sistema S, que reúne entidades que atuam em treinamento profissional, assistência social, assistência técnica, consultoria e pesquisa. “Entidades hospitalares e prestadoras de serviços de saúde não são aderentes a nenhuma das entidades do Sistema S”, afirma.

Inconstitucionalidades
O Supremo Tribunal Federal confirmou o ajuizamento, por iniciativa do procurador-geral da República, Augusto Aras, de 25 ações diretas de inconstitucionalidade (ADIs) contra leis estaduais, uma de SC, que fixam alíquota do ICMS sobre energia elétrica e serviços de comunicação em percentual superior à alíquota geral. Aras argumenta que as normas contrariam o princípio da seletividade, que determina a incidência de alíquotas mais baixas sobre os produtos e serviços considerados essenciais à subsistência digna dos cidadãos. A seu ver, a seletividade deve ser avaliada em função da essencialidade do produto em si, e não da quantidade consumida, que nem sempre corresponde à capacidade contributiva.

Custo de vida
Isso lembra uns tempos atrás quando o chuchu não raro era o vilão da inflação. Eis pois que no índice de inflação de 1,21% registrado em março e apurado pela Universidade do Estado, em Florianópolis, contribuiu algumas elevações exorbitantes de produtos alimentícios, como tomate (46,9%), beterraba (29,7%), mamão (15,2%), óleo de soja (13,8%), batata (13,2%), leite longa vida (9,3%), manteiga (8,7%) e cebola de cabeça (6,8%).

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