Senador catarinense classifica como “palanque político” depoimento de Mandetta
Palanque
O senador Jorginho Mello (PL-SC) comentou sobre o depoimento dado pelo ex-ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, na CPI da Covid, instalada no Senado. Classificou-o como um “palanque político” já que ele seria um possível candidato à Presidência da República nas eleições de 2022: “Ele foi mais político do que ex-ministro. Falou o que quis mesmo com as perguntas feitas pelos senadores. Ficou exposto durante sete horas, teve o momento de fazer um grande palanque político e aproveitou isso. Disse que quer ser candidato e que está à disposição. Formou belo trio com um presidente e um relator de CPI totalmente imparciais”.
Alerta
Que sirva de alerta – mais um – o que aconteceu em Saudades, anteontem. O autor dos crimes é visto como vítima de bullying na escola, uma violência que ainda é muito descuidada na área de educação e nos locais de trabalho. Quem já foi alvo sabe muito bem do que se trata, o sofrimento que impõe e ao que ele leva, ou pode levar.
Plantação
Uma percepção das autoridades policias de SC em relação à bela Garopaba: é onde, hoje, em SC, mais se cultiva maconha, evidentemente que de forma clandestina, em lugares impensáveis, como estufas dentro de residências muito bem guarnecidas por muros. A propósito, dorme no Legislativo estadual, há meses, projeto que obriga a realização de exame toxicológico para ingresso nas universidades públicas do Estado.
Fim dos botos
Extensa reportagem no “Estadão” alerta para o risco de extinção dos famosos botos pescadores de Laguna. São cerca de 50, oficialmente, diz o site da Prefeitura, dos quais cerca de 25 participam da pesca interagindo com os pescadores. Ambientalistas, porém, falam em apenas 12 animais sobreviventes. As mortes são por poluição, encontros com embarcações, e especialmente, a pesca incidental.
Indicadores
O Sindicato dos Fiscais da Fazenda de SC registra que a arrecadação do Estado em abril foi de R$ 2,99 bilhões, 51,2% a mais que o mesmo mês de 2020. Só de ICMS foram R$ 2,37 bilhões (52,9% maior). Os setores que mais se destacam, mais uma vez, foram o material de construção (alta de 160%), redes varejistas (120%) e indústria têxtil (97%). O agronegócio ficou também lá em cima: 94%.
Pegou, pegou
Para quem é dono de assistência técnica e conserto, uma ótima notícia: projeto de lei do deputado Coronel Mocellin, aprovado na Assembleia Legislativa e que aguarda sanção, dá prazo de até 90 dias para o cliente retirar o produto a partir da entrega. O objetivo é evitar o acúmulo desses bens em oficinas de reparo.
Reconhecimento
Nascido em Blumenau, morador de Gaspar, doutor em motricidade humana, mestre em performance artística, graduado em educação física, pós-graduado em dança educacional, membro da comissão de criação do curso de licenciatura em dança da Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb), Marco Aurelio da Cruz Souza é o homenageado do 11º Múltipla Dança – Festival Internacional de Dança Contemporânea que, entre 24 e 30 deste mês, ocorre totalmente on-line. O professor e coordenador da primeira licenciatura em dança em SC conquista o reconhecimento por sua robusta experiência, um currículo invejável como pesquisador, artista e produtor cultural.
Caráter
O que é impensável num pais civilizado, no Brasil não é bem assim. É um atestado para o mundo de nossa falta de moral e caráter a necessidade de se impor uma lei – como é o propósito de um projeto na Câmara dos Deputados – para criminalizar o ato de simular a aplicação de vacina. A pena prevista é reclusão de 8 a 12 anos, podendo ser aumentada em 1/3 se o crime for praticado por funcionário público; na metade se cometido contra idoso, gestante ou pessoa com deficiência; e em dobro se a simulação resultar em morte.
Facilidade
Neste país da piada pronta não se pode pagar tarifa de pedágio com cartão de débito ou crédito, em guichês pré-determinados nas praças. Talvez isso seja possível, a se começar com SC, se passar projeto de lei do deputado Rodrigo Minotto (PDT).
Estatal eficiente
Ao contrário de quase tudo em que há controle público – prejuízo, roubalheira, cabide de emprego, etc. – não só políticos como boa parte da população de Itajaí defende a renovação da concessão do seu porto, porque funciona muito bem. Assim, o movimento é para que não seja privatizado. Credenciais: o terminal é o segundo maior movimentador de contêineres do Brasil e responsável por 5% da balança comercial brasileira, além de exportar 25% de toda proteína branca (avícola) do mundo.