Em 2017 a Prefeitura de Brusque lançou um novo desafio para fortalecer o município como reduto das cucas. Em agosto, durante as comemorações de aniversário da cidade, foi servida um doce de 9 metros no Sesc.

Devido ao sucesso, o diretor-geral de Comunicação da prefeitura, Murilo José da Conceição, diz que o governo irá aumentar o tamanho da iguaria e reunir mais panificadoras na sua produção.

Neste ano, a Sassipan Panificadora e Confeitaria, com apoio da Bunge Alimentos, fabricou 15 massas que, juntas, formaram nove metros de cuca.

O doce foi feito no formato listrado, com massa tradicional e leve toque de raspas de limão e noz moscada. Foram vários sabores, entre eles abacaxi, chocolate, queijo, damasco, laranja e banana.

“É muito cedo para fazermos projeções para o próximo ano. Mas entendemos que a cuca gigante foi um sucesso e pretendemos manter este formato”, diz Conceição.

Segundo ele, para 2018 também se estuda a possibilidade de fazer o corte da cuca no desfile do aniversário de Brusque, onde haverá maior concentração de público, ou ainda em um dia útil, na praça Barão de Schneeburg.

Além disso, o diretor-geral diz que a prefeitura quer inserir Brusque no Guinness Book, o livro de recordes mundiais. Atualmente, a maior cuca do Brasil é de São Bento do Sul.

A cidade do Norte catarinense produziu um doce de 144 metros de comprimento, que foi servido para a população durante as comemorações dos 144 anos da cidade, no dia 23 deste mês. O recorde foi validado pelo RankBrasil – Recordes Brasileiros.

100 metros de cuca
Apesar da ação ter sido lançada pela prefeitura deste ano, não é a primeira vez que Brusque teve uma cuca gigante. No centenário do Santuário de Azambuja, em 2005, uma cuca de 100 metros foi servida em frente à igreja.

O padre Nélio Schwanke recorda que a cuca foi feita por alguns funcionários da unidade, quando foi “armada” uma mesa de 100 metros. Segundo ele, a ideia foi do padre Luís Antônio Caon, que foi reitor do santuário durante cerca de oito anos.

“Lembro que muitas pessoas confraternizaram e que choveu muito, o que acabou estragando um pouco a festa”, diz padre Nélio, que afirma que não há registros fotográficos do momento.

Quem também lembra desta cuca é o fundador da Sassipan, Quido Paulo Sassi, 83. Na época, seus padeiros e confeiteiros auxiliaram na produção do doce.