Música que embala a vida no berço até os dias de hoje. Gustavo Simão, 21 anos, lança este final de semana o videoclipe “Bom lugar”, gravado em Gaspar e Itajaí. Filho do músico Arildo Simão da Silva, a inspiração maior é o pai para seguir carreira.

André Groh: O que a música representa na tua vida?
Gustavo Simão: Música na minha vida é o meu refúgio. Se estou triste ou feliz, é onde encontro o prazer de poder fazer as pessoas sorrirem. É algo muito satisfatório escutar alguém falar que gostou de você cantando ou até mesmo emocionado, marcando a pessoa de alguma forma. É extraordinário, são momentos únicos.

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AG: Como iniciou o interesse e estudo por música?
GS: Quando criança meu pai era regente do coral da universidade. Eu ia no colégio, e no término da aula, tinha que esperar a aula dele para vir embora de carona, até que passei a participar das aulas dele também. Isso foi aos 8 anos… Com 9 anos, ganhei meu primeiro violão e aprendi a tocá-lo assistindo vídeos na internet até que entre os 11 e 13 anos, comecei a representar o colégio em homenagens para mães, professores, homenagem ao reitor, formatura… E com 15 anos fiz aulas de guitarra e coral, mas profissionalmente foi com os 16 anos que iniciei a trabalhar, tocando na Marejada e barzinhos. Então o interesse começou quando criança já, por influência do meu pai que tocava e tinha violão em casa. Ter o ouvido musical conta também, e nasci com isso.

AG: Dá pra viver de música?
GS: Por ser um caminho difícil, eu não levo a música como o principal caminho na minha vida. Mas é impossível viver sem música na minha vida, esse é meu refúgio, entende?

AG: O que mais te inspira?
GS: A natureza é algo que inspira qualquer pessoa, de alguma forma, a paisagem é fundamental para um momento. O amor também é inspiração. O mar, as ondas, o sol tudo é motivo para criar uma música (risos). Mas muitas vezes crio música com situações que não vivo, crio uma histórias e personagens, muitas outras histórias que ouço de amigos resultam em música, pego uma frase ali, outra daqui e no final vira música.

AG: O que te trouxe esse diferencial em ser autoral?
GS: Acho que vem do meu pai. Ele também é compositor e eu nasci ouvindo músicas dele. Pra mim isso foi criando uma ideia de que música e composição era uma coisa só, tanto que minha primeira música escrevi logo aos 14 anos. Mas também acho importante todo músico tocar outras composições, pois isso cria um repertorio e uma identidade na tua forma de tocar.

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AG: Bom lugar é escrito pensando em alguém?
GS: Foi escrita após eu ter ido num estúdio e me decepcionado com o que o produtor havia me falado, sobre a vida de músico. Cheguei em casa, um pouco triste, peguei o violão e compus ela. Mas não foi pensando em ninguém, foi feita como uma história mesmo.

AG: Um bom lugar seria…
GS: Onde você se sente bem, em paz consigo mesmo. No clipe busquei traduzir um bom lugar em meio a natureza, que é um local onde me traz paz, o silencio com o canto dos pássaros. Acho que cada um tem seu bom lugar.

Gustavo Simão Curte

Banda Dazaranha
Cantor(a) Lenine
Cidade Rio de Janeiro
Paixão Meu violão
Comida Lasanha
Filme/TV Breaking Bad
Viagem marcante Buenos Aires com amigos
Próximo destino São Paulo
Inspiração Natureza
Hobby Tocar violão com amigos
Luxo Estar de bem com a vida
Mania Não gosto de acordar cedo, rs