Relembre o histórico de quedas de desempenho do Bruscão em momentos importantes

Desde os anos 1990, equipe acumula tropeços em períodos decisivos

Relembre o histórico de quedas de desempenho do Bruscão em momentos importantes

Desde os anos 1990, equipe acumula tropeços em períodos decisivos

Mesmo sendo um clube que orgulha sua cidade por ser competitivo entre equipes consolidadas no futebol nacional, o Brusque tem um histórico de vacilos nos momentos decisivos. A recente queda de rendimento no Campeonato Catarinense de 2017 não é inédito para o torcedor mais antigo do quadricolor: desde os anos 1990 são comuns os apagões do time, justamente em momentos que não poderiam acontecer.

A competitividade do Bruscão faz seu torcedor vislumbrar, ano após ano, a chance do bicampeonato, resgatando as memórias da equipe campeã de 1992, com Palmito e cia. Mas a cada edição das competições em que o time participa, seja no estadual, na Copa do Brasil ou no Brasileirão Série D, o sonho vira ilusão devido aos deslizes – com exceção à Copa Santa Catarina, vencida em 2008 e 2010.

Seja por falta de sorte, capacidade ou garra, o Brusque acumulou ao longo de seus 30 anos um grande número de episódios em que melhores posições – ou até mesmo títulos – escorreram por entre os dedos. Confira os principais tropeços do clube.

Queda nas semifinais (1998)

Imagens: RBS TV

Em 1998, o Bruscão teve a chance do bicampeonato nas mãos. Com bom elenco, capitaneado pelo veloz e habilidoso Polaco, a equipe encarou o Avaí na semifinal do segundo turno. A oportunidade de chegar à decisão do campeonato era grande, mas no primeiro jogo houve tropeço: 3 a 1 em Florianópolis. O Bruscão encheu o Augusto Bauer e, como o saldo de gols não era considerado no regulamento, bastava uma vitória no tempo simples para levar a partida à prorrogação. E foi o que aconteceu: Jairo deu a vitória ao Bruscão. Na prorrogação, contudo, o time da casa pouco agiu e permitiu a vitória avaiana, caindo diante de seu torcedor.

Tropeço no quadrangular final (2006)
O ano de 2006 foi dividido em dois pelo Bruscão. Na primeira fase, o time surpreendeu, sendo o primeiro colocado de um grupo com gigantes como Joinville e Criciúma, além de times cascudos, a exemplo de Marcílio Dias e Metropolitano. Já no quadrangular final, para buscar uma vaga nas semifinais, o time teve a pior campanha, com direito a 4 a 2 para o principal rival, o Metropolitano, e ficou na última colocação da chave.

Deslize na Copa do Brasil (2011)

Brusque foi derrotado e desclassificado pelo Atlético-GO mesmo jogando por empate. Foto: Arquivo O Município

No retorno à Copa do Brasil após quase 20 anos, o Brusque fez uma boa primeira partida contra o Atlético-GO. O time goiano era o adversário da fase inicial, e o quadricolor no duelo de ida por 3 a 2. Bastava segurar o empate fora de casa, ou balançar as redes, mas o que aconteceu foi a vitória do Dragão em Goiás por 1 a 0, despachando o Brusque de Aloísio Chulapa.

Da surpresa ao rebaixamento (2014)
O Bruscão foi uma das gratas surpresas do Catarinão 2014. Jogando um futebol vistoso, o time ficou a um ponto de entrar no quadrangular final, mas ficou pelo caminho, no hexagonal do rebaixamento. A saída de Pingo nesse meio tempo foi fundamental para que o time fosse do céu ao inferno: no fim do campeonato, confirmou-se a queda do Brusque para a segundona estadual.

Tropeços que custaram (2016)
Sob o comando de Mauro Ovelha, em 2016, o Brusque não venceu nenhum jogo fora de casa. A quinta posição geral poderia ter se tornado vaga na grande final, não fossem três tropeços dolorosos no campeonato: o time saiu ganhando da Chapecoense por 3 a 0, na Arena Condá, e permitiu o empate em 3 a 3. No mesmo campeonato, perdeu duas partidas para equipes que seriam rebaixadas, sendo que também saiu ganhando: 4 a 2 para o Guarani de Palhoça e 3 a 2 para o Camboriú.

Fraqueza na reta final (2017)
O Brusque fez o melhor primeiro turno de sua história em 2017, terminando na terceira posição geral. Começou o segundo turno avassalador, com duas vitórias e um empate nas três primeiras partidas, o que deu forças ao time para lutar pelo título da segunda fase. Desde então, foram quatro derrotas consecutivas, com total impossibilidade de conquista do returno.

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