Retrospectiva do Bruscão: relembre, mês a mês, com imagens, a temporada do quadricolor

Nas quatro competições que disputou, Marreco teve desempenhos que ficarão marcados em sua história

Retrospectiva do Bruscão: relembre, mês a mês, com imagens, a temporada do quadricolor

Nas quatro competições que disputou, Marreco teve desempenhos que ficarão marcados em sua história

O Município destaca, em textos e imagens, os momentos da temporada 2020 do Brusque Futebol Clube. O Marreco deu sequência às conquistas de 2019, faturando, no ano seguinte, a Recopa Catarinense. O clube voltou a disputar uma final de Campeonato Catarinense depois de 28 anos, fez uma campanha inédita na Copa do Brasil e faturou um acesso surpreendente à Série B do Brasileiro, coroando uma caminhada de 46 jogos repleta de realizações.

Thiago Alagoano exibe a taça da Recopa Catarinense | Foto: Marcio Costódio

Janeiro

Já embalado pelos títulos da Série D e da Copa Santa Catarina em 2019, o Brusque vence o Avaí na Ressacada com dois gols de Edu e conquista a Recopa Catarinense, em 18 de janeiro.

Oito dias depois, no Augusto Bauer, o Marreco se recupera da derrota na estreia contra o Marcílio Dias e bate o Joinville em um louco 5 a 4 no Catarinense. A equipe de Jerson Testoni perdia por 4 a 2 até os 35 do segundo tempo, quando emendou uma virada improvável e ganha embalo para a sequência do estadual.

Thiago Alagoano, Alex Sandro e Edu comemoram o segundo na goleada histórica sobre o Remo | Foto: Marcio Costódio

Fevereiro

O Brusque seguiu sendo a grande sensação do futebol catarinense. Venceu a Chapecoense na Arena Condá, e nos cinco jogos do mês, conquistou quatro vitórias e um empate. No dia 12, o Marreco eliminou o Sport, time de Série A, com gols de Edu e Ianson, num jogo dramático pela primeira fase da Copa do Brasil. Oito dias depois, a vítima foi o Remo: um sonoro 5 a 1, fora o baile, para a festa dos quase 4 mil torcedores no Augusto Bauer.

No Augusto Bauer, Brusque empatou em 1 a 1 com o Concórdia | Foto: Marcio Costódio

Março

No mês que teve uma atuação de gala do Marreco em Pelotas contra o Brasil, a largada havia sido feita vencendo o Criciúma por 3 a 1 de virada, em pleno Heriberto Hülse, pela sétima rodada do Catarinense.  Nos jogos contra quatro dos cinco grandes de SC no estadual, o Marreco havia ganhado todos (Joinville, Avaí, Chapecoense e Criciúma).

Faltava o Figueirense. O time titular foi poupado para o jogo no Orlando Scarpelli, visando a partida de volta da Copa do Brasil contra o Brasil de Pelotas, marcada para três dias depois. O alvinegro foi quem venceu, por 1 a 0, no dia 15. No dia seguinte, o futebol foi parado no Brasil e no mundo por conta da pandemia de Covid-19.

Edu, Alex Sandro e Zé Mateus comemoram o gol de Thiago Alagoano na vitória por 1 a 0 sobre o Joinville | Foto: Marcio Costódio

Julho

Sem a bola rolando, o Brusque precisou fazer um replanejamento financeiro por conta da pandemia. Teve alguns pagamentos de patrocinadores suspensos ou adiados, e reduziu salários temporariamente. Em julho, a equipe voltou a campo. Com algumas novas caras, o Marreco enfrentou o Joinville em dois jogos pelas quartas de final do Catarinense. Venceu o primeiro, com gol de Thiago Alagoano, e também o segundo, realizado em casa: 2 a 1, gols de Marco Antônio e Edu. O time seguia embalado na busca pelo título catarinense.

Equipe comemora o segundo gol da vitória por 3 a 2 sobre o Juventus | Foto: Marcio Costódio

Agosto

Em um jogaço de bola, o Marreco bateu o Juventus por 3 a 2 em Jaraguá do Sul, nas semifinais. Numa partida sem tanto brilho, o 0 a 0 garantiu a vaga à final contra a Chapecoense. Mas, sem datas disponíveis, os jogos foram disputados no mês seguinte. O Brusque também voltou a se destacar nacionalmente com uma campanha empolgante na Série C. De sete jogos naquele mês em todas as competições, o time venceu cinco, empatou uma e perdeu outra. Agosto foi o mês do jogo de volta pela terceira fase da Copa do Brasil, contra o Brasil de Pelotas: 1 a 0, gol de Marco Antônio. O clube faturou os R$ 2 milhões pela classificação. A lesão de Edu na estreia da Série C complica o ataque quadricolor.

Maurício Garcez fez sua estreia na derrota por 2 a 0 para o Ceará | Foto: Marcio Costódio

Setembro

O Brusque segue a todo vapor na Série C, vencendo Boa Esporte e Tombense, mas não pôde lidar com Ceará e Chapecoense, na Copa do Brasil e no estadual, respectivamente. O Marreco foi eliminado categoricamente pelo Vovô e perdeu os dois jogos da final contra a Chape. Diversas lesões atrapalharam a equipe, com 14 jogadores no departamento médico ao mesmo tempo. O time encerra o mês empatando um jogo contra o Volta Redonda que parecia perdido.

Maurício Garcez comemora seu gol contra o Criciúma, na nona rodada da Série C | Foto: Marcio Costódio

Outubro

Sem as competições nacionais pelo caminho, o Brusque faz bons jogos e vence Londrina e Criciúma em casa. Caindo de rendimento aos poucos, a equipe empata com o São José (RS) no Augusto Bauer. Perdeu os 100% de aproveitamento como mandante. Outubro se encerra com a equipe sendo completamente dominada pelo Ituano no Novelli Júnior, perdendo por 3 a 1 de virada. A partida iniciaria um dos jejuns de vitórias mais longos dos últimos anos.

Marco Antônio é desarmado por Oliveira no 8 a 1: goleada foi o ponto mais baixo da temporada, no apogeu da crise | Foto: Marcio Costódio

Novembro

O Brusque abre o mês empatando em casa contra o Boa Esporte, num jogo com várias falhas, mas com um pênalti escandaloso não marcado sobre Thiago Alagoano no final da partida. Diversos casos de Covid-19 atrapalharam a equipe, que perdeu a liderança e não funcionava mais em campo. Chegou a precisar de uma única vitória para sacramentar a classificação à segunda fase da Série C, mas esta vitória nunca foi conquistada.

Em 28 de novembro, no auge da crise, o Brusque é humilhado pelo Volta Redonda em casa. Sofreu uma vexatória goleada de 8 a 1, que se tornou o recorde de maior derrota da história do quadricolor como mandante.

Índio duela com Peri no empate sem gols contra o Santa Cruz | Foto: Marcio Costódio

Dezembro

Buscando a recuperação e a classificação à segunda fase da Série C, o Brusque enfrenta o Criciúma fora de casa. Abre o placar, sofre a virada e fica com um empate. Ao mesmo tempo, em Tombos (MG), o Tombense precisava vencer o Boa Esporte para tirar a vaga do Brusque e entrar no G-4 do Grupo B. Chegou a ter gol da vitória anulado, ficou no 1 a 1, e o Marreco passou adiante. Teve a melhor campanha do grupo no primeiro turno, e a pior no segundo.

Na segunda fase da Série C, a defesa brusquense foi reorganizada, sofrendo um único gol nos primeiros três jogos. O ataque, no entanto, seguia inoperante: apenas um gol marcado. Os três empates contra Santa Cruz, Ituano e Vila Nova ajudaram a embolar completamente o grupo. O ano termina com o Brusque tendo três pontos, e os demais times com quatro.

Brusque Ituano Série C Série B (14)
Ianson comemora o quarto gol contra o Ituano, no jogo do acesso | Foto: Marcio Costódio

Janeiro/2021

Logo no dia 2, o Brusque volta a vencer depois de 10 jogos e se transforma novamente em favorito para o acesso. Uma atuação inteligente e eficiente em Goiânia contra o Vila Nova rendeu um categórico 3 a 0 e a liderança do grupo. O goleiro Ruan Carneiro chegou a defender um pênalti quando o placar ainda era 1 a 0. Na mesma rodada, o empate entre Santa Cruz e Ituano foi a combinação perfeita. No dia 11, bastava vencer o Galo de Itu, em casa, para subir à Série B.

E foi justamente o que aconteceu. Em uma partida com todos os ingredientes de uma final de grande campeonato, o Brusque venceu o Ituano por 4 a 2 e conquistou o acesso à Série B do Brasileiro, levando a cidade ao delírio. Com o feito histórico, estará entre os 40 principais clubes do país na temporada 2021.

A chance de ir à final da Série C foi perdida em 17 de janeiro. O Brusque perdeu por 3 a 1 para o Santa Cruz no Arruda. Em partida realizada no mesmo horário o Vila Nova venceu o Ituano fora de casa por 1 a 0. Ultrapassou o Brusque e chegou à final contra o Remo. Assim, a temporada foi encerrada para o quadricolor.


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