Moradores de rua voltam a se concentrar na praça Gilberto Colzani, no Centro de Brusque

Reuniões no local geram reclamações da população, por causa de tentativa de ataques de cães dos andarilhos

Moradores de rua voltam a se concentrar na praça Gilberto Colzani, no Centro de Brusque

Reuniões no local geram reclamações da população, por causa de tentativa de ataques de cães dos andarilhos

Encontros de moradores de rua na praça Gilberto Colzani e arredores, como no Terminal Urbano, têm sido motivo de reclamação por parte de quem passa pelo local. Grupos de 10 a 30 pessoas costumam se reunir em horários aleatórios e então se dispersar, de acordo com a Secretaria de Assistência Social e Habitação de Brusque.

Pessoas que passam pela praça ou pelo terminal reclamam ainda que cães, alguns de rua e alguns pertencentes aos próprios andarilhos, têm corrido atrás de pedestres e motoqueiros, até mesmo no meio da via. Moradores dos arredores reclamam dos riscos de acidentes que podem afetar até mesmo os próprios animais.

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“Para a Polícia Militar, é difícil trabalharmos com este tipo de situação, chega a fugir do nosso escopo. De maneira preventiva, não temos muito o que fazer. É necessário um fato, como maus tratos, ou algum dano, alguma lesão. No caso, muitos são cachorros de rua e é difícil identificar um dono, responsabilizar alguém”, explica o major da Polícia Militar, Heintje Heerdt.

O secretário de Assistência Social e Habitação, Deivis da Silva, explica que a grande maioria dos andarilhos que se reúnem já têm sido assistidos por algum serviço social do município. É o caso do Centro Pop, do albergue ou de auxílios do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

A pasta têm enviado equipes, com o auxílio da Polícia Militar, para a realização de abordagens, com orientações sobre comportamento para não deixarem o local sujo. Há vezes em que os policiais fazem revistas, mas Silva diz que nada ilícito tem sido encontrado.

“Às vezes, recebemos a notificação, minutos depois vamos ao local, e já não tem mais ninguém, ou então há quatro, cinco pessoas, e as outras 10, 15 sobre as quais foram feitos os relatos já deixaram o local. A comunidade tem reclamado da sujeira, claro que esta parte pode preocupar, mas também nem toda a sujeira do local é consequência dessas situações, não há câmeras de monitoramento para comprovar isto.”, afirma.

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Os encontros não são demorados, e mudam os horários com frequência. Deivis da Silva explica que, até onde se sabe por parte da pasta, não houve ocorrências graves, contravenções ou delitos.

“A praça não pode ser utilizada como local para moradia. Mas, de qualquer forma, não é o que eles têm feito, isto a princípio não tem acontecido, eles deixam o local. Temos que atentar também para o direito deles de ir e vir.”

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