Rodeio reúne adeptos de provas campeiras em Brusque

Evento deste fim de semana foi o primeiro organizado pelo CTG Tapera Véia no município

Rodeio reúne adeptos de provas campeiras em Brusque

Evento deste fim de semana foi o primeiro organizado pelo CTG Tapera Véia no município

Mais de 100 equipes participaram neste fim de semana do primeiro rodeio promovido em Brusque pelo Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Tapera Véia, que reuniu adeptos das provas campeiras de sexta até ontem, no espaço montado em frente ao pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof.

O rodeio reuniu, segundo a organização, 400 duplas de peões e prendas, que participaram de provas de montaria, como o tiro de laço e a gineteada. “Como era o primeiro rodeio, não esperávamos tanta gente. Passaram por aqui 104 equipes, esperávamos de 50 a 60”, comemora Clóvis Carneiro, organizador do evento.

Carneiro é o patrão do CTG Tapera Véia, criado há pouco mais de um ano. Patrão é a nomenclatura utilizada para definir o diretor de cada CTG, os quais, em Brusque, são cinco, atualmente.

A ideia de montar este rodeio tipicamente gaúcho, diz o patrão, começou a ser ensaiada um ano atrás, quando ele ainda fazia parte de outro CTG: o Laço do Bom Vaqueiro, que há três décadas promove rodeios em Brusque.

“Fiquei quinze anos laçando pelo Laço do Bom Vaqueiro. A ideia (de criar um novo rodeio) surgiu depois de uma cavalgada. Vou ser bem sincero: depois de uma cachaçada. Havia algumas coisas que a gente não concordava no outro rodeio e aí surgiu a ideia de fundar o Tapera Véia”, explica Carneiro, que adiantou a expectativa de ser eleito, no próximo ano, para mais um mandato à frente da instituição. “Eu fui escolhido para ser o patrão porque muita gente que me conhece diz que tenho a fama de ser falador e bocudo”, diz.

No espaço em frente ao pavilhão, centenas de pessoas acotovelavam-se junto à cerca que delimita o espaço das provas, na manhã de ontem. Elas acompanhavam as finais do tiro de laço, prova em que o peão precisa laçar um boi em movimento.

“Seguimos à risca o rodeio, conforme manda o MTG (Movimento de Tradições Gaúchas). Fizemos o primeiro com o parque lotado”, explica Clóvis Carneiro, “e foi feito pensando em trazer a família para o rodeio, oferecemos uma estrutura muito buena no primeiro rodeio, agora imagine daqui dez, 15 anos”, conclui.

A origem do nome

Tapera Véia é um nome que tem origem no idioma indígena Tupi. Tapera, no dia a dia, é utilizado como sinônimo para local em ruínas, abandonado ou inabitado. Originalmente, a expressão significa “aldeia abandonada”.

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