Rodrigo Santos

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O Brusque teve um primeiro tempo muito bom contra o Avaí na Ressacada, e poderia muito bem ter liquidado o confronto na ida. Mesmo com o campo molhado, se viu um time muito superior contra um adversário extremamente limitado. Quis a arbitragem não ter marcado um pênalti claro em Alex Sandro e muito menos a falta de Muriqui em Everton Alemão. Com o empate, o confronto vem aberto para o Augusto Bauer, mas ainda com o Brusque muito favorito.

É favorito porque é mais time. É favorito porque é mais organizado e tem mais recursos individuais. Mas é necessário ter cuidado e não sentar no regulamento, algo que aconteceu ano passado, quando o Avaí classificou dentro do Gigantinho por causa da pura covardia do treinador, que retrancou o time e esperou o adversário atacar. Desta vez, acredito que vai ser diferente: o time tem mais recursos. E o Avaí já mostrou que é um time bem limitado, com um treinador que não se achou ainda.

Sem Airton, suspenso (e que não vive a melhor fase), Alex Ruan vai ocupar a ala esquerda, com Ruan Carneiro retornando ao gol e a dúvida da presença de Diego Jardel no meio, o que dá um aumento de qualidade tremendo no ataque. Jailson também tem feito bons jogos, mas com uma característica um pouco diferente, de correr mais o campo. Vejo uma situação que precisa ser observada por Waguinho Dias e que até apareceu no domingo em Floripa: Luiz Antonio sempre foi um jogador de participar muito no ataque e estava um tanto quando tímido nisso. No jogo de ida, ele participou mais e botou até bola na trave.

A situação de amanhã também é diferente de 2020 porque a torcida estará presente no estádio, e será fator preponderante para que o Brusque vá para a sua terceira semifinal seguida. Que tudo dê certo, e que a arbitragem de Heber Roberto Lopes não atrapalhe.

Camisa

A empresa Tolledo, de Goiás, que vai fabricar as novas camisas do Brusque para o Brasileirão, já está fechando os pedidos nas lojas da cidade para que os uniformes estejam à venda no dia seguinte ao lançamento. Quem viu o desenho garante que ela é “linda”, mas terá um valor mais salgado. O preço não está fechado, mas deverá ficar próximo dos 200 reais.

Caixinha

Ontem, o presidente do Avaí, Julio Heerdt, concedeu uma entrevista coletiva para falar da complicada situação financeira do clube, com uma dívida milionária e muitas dificuldades para montagem do time para a Série A. Mas uma informação que ele passou foi interessante e me causou espanto: a pedido do ex-presidente Francisco Battistotti, em assembleia na Federação Catarinense de Futebol no final do ano passado, ficou aprovada uma alteração de estatuto que obriga todos os clubes a repassarem uma porcentagem do dinheiro obtido com as cotas de televisão diretamente para a FCF. Esse “desconto” chega a 5% do que for arrecadado no ano que vem. Todos os clubes aprovaram, incluindo o Brusque, que aceitou ter uma parte do seu dinheiro da TV descontado todo ano para ir para a conta da Federação.

Estádio

Não há mais dúvida: se o Brusque executar o que a CBF pediu, o Estádio Augusto Bauer estará liberado para os jogos da Série B a partir da quarta rodada (o primeiro jogo terá que acontecer em campo neutro, por causa da punição do STJD no ano passado). Todas as pendências estão sendo encaminhadas: Há acordo com o Carlos Renaux para a questão das placas, o orçamento para aumentar a iluminação está feito, e já há projeto e orçamento para uma nova arquibancada atrás do gol da entrada. Inclusive, já tem gente trabalhando numa geral na estrutura interna do estádio. Tudo bem encaminhado para que a CBF dê o OK definitivo. Só que essas adequações não serão baratas. Mas estão providenciadas.

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