Mais uma perda desta semana, Sam Shepard é muito mais do que um ator norte-americano com gosto impecável para escolha de trabalhos – a começar pelo fundamental Os Eleitos, de 1983, de Philip Kaufman, um de seus primeiros papéis no cinema. Ele é um escritor e dramaturgo corajoso, que talvez possa ser considerado herdeiro da “aura” dos escritores beat.

Premiado (ganhou o Pulitzer em 1979 por Buried Child), reconhecido, legítimo representante da ala mais intelectual da cultura pop. Seu Louco de Amor ganhou versão para o cinema em 1984, mantendo roteiro e papel principal em suas mãos, mas passando a direção para outro nome gigantesco, Robert Altman.

Não tem jeito, senhoras e senhores. Estamos perdendo alguns dos melhores. Vamos ficando culturalmente mais pobres a cada dia…