Samae finaliza projeto de nova estação de tratamento e agora procura espaço para construí-la

Nova ETA poderá ter capacidade de vazão de 500 litros por segundo

Samae finaliza projeto de nova estação de tratamento e agora procura espaço para construí-la

Nova ETA poderá ter capacidade de vazão de 500 litros por segundo

O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque divulgou nesta semana seu plano de ações para 2017. Entre os projetos previstos para sair do papel no próximo ano está a construção de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) no município.

De acordo com a diretora-presidente da autarquia, Fabiana Dalcastagné, em reunião com a diretoria, ficou definido que a nova ETA poderá ter capacidade de vazão de 500 litros por segundo, o que deixaria a população abastecida por mais algumas décadas. “No Plano Municipal de Saneamento tem a estimativa de aumentar a vazão para 300 litros por segundo, mas já estamos pensando a longo prazo para ficarmos tranquilo até 2040, 2050”, diz.

Fabiana afirma que a equipe de engenharia do Samae já finalizou o projeto da ETA e, agora, começa a analisar locais onde a estação poderá ser construída. A diretora do Samae afirma que a autarquia não tem um imóvel que possa receber uma construção deste porte, por isso, a equipe já tem vários terrenos em vista para negociar. “Atualmente, no imóvel onde está localizado o Samae, não caberia uma ETA dessa capacidade, também não temos imóvel próprio, teremos que adquirir. Temos alguns terrenos em vista, mas não vamos divulgar a localização para não gerar especulação imobiliária”.

Segundo ela, não há necessidade de uma região específica para construir a ETA, por isso, o que norteará os trabalhos será o custo-benefício.
“Muito se falou em construir uma ETA na Cristalina ou no Ribeirão do Mafra por causa da qualidade da água, mas não importa tanto como vamos pegar a água para tratar, importa a saída, ela já tratada. Às vezes, se constrói em um lugar mais afastado porque a água é mais pura e se gasta menos produto químico, mas vai ter que ter mais investimento para canalização, adutora. Todas essas questões estão no projeto e estamos vendo o que compensa ou não”, explica.

A diretora da autarquia diz ainda que a implantação de uma ETA desta capacidade gira em torno de R$ 19 milhões, mas que o Samae não tem esse recurso em caixa. “É um projeto a longo prazo. Queremos iniciar a construção da ETA no próximo ano, o que vai levar, no mínimo 18 meses e, aos poucos, vamos captando recursos para os passos seguintes. O importante é começar a obra, porque não adianta ficar fazendo projeto e não sair do papel”, completa.

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