Samae inaugura nova estação de captação de água no bairro Limeira

Infraestrutura dobra produção para o abastecimento do bairro

Samae inaugura nova estação de captação de água no bairro Limeira

Infraestrutura dobra produção para o abastecimento do bairro

Já está em operação uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) modular no bairro Limeira, em Brusque. A estrutura atua junto à outra ETA da localidade, ampliando a operação de 50 metros cúbicos por hora (m³/h) para 140 m³/h.

As duas estações bombeiam água para toda a região do Limeira, abastecendo aproximadamente 2,5 mil ligações. “É uma estação que está produzindo um efeito bom para a região”, diz Dejair Machado, diretor-presidente do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae).

Além da nova estação, o Samae construiu um segundo reservatório de 500 mil litros. Agora, a capacidade máxima é de 1 milhão de litros. Também foi instalada uma nova adutora, para aumentar o diâmetro e poder levar água mais longe e com mais pressão.

O investimento para aumentar a capacidade de abastecimento foi de aproximadamente R$ 1,5 milhão. A obra levou cerca de um ano para ficar pronta. A operação iniciou no dia 15 de outubro para testagem e agora funciona normalmente.

Machado explica que a nova estrutura ajuda a bombear água para áreas mais longe, em localidades onde os moradores sofriam com o desabastecimento.

A água que abastece o bairro é captada de uma nascente. As estações ficam em uma região mais alta, próximas ao ribeirão.O diretor-presidente diz que este é o único local onde a água vem de nascentes que a situação é considerada normal mesmo com a estiagem, porque a vazão é maior.

Obra para bombear água da área central para o Thomáz Coelho deve iniciar em novembro

Os moradores da região do Zantão, Ribeirão do Mafra, da rua David Hort, da travessa Dom Joaquim, até os bairros Cedrinho e Thomaz Coelho sofrem constantemente com a falta de água. A estiagem diminuiu a quantidade de água nas nascentes de onde o Samae capta água para abastecer as localidades. “Quando você não tem água, não consegue tratar nem distribuir”, diz Machado.

Um relatório da Defesa Civil de Brusque aponta que dos 1368,1 milímetros (mm) de chuva previstos de 1º de janeiro até esta segunda-feira, 26, foram registrados 785,44 mm. Ou seja, foi registrado um déficit total de chuva prevista de -582,22 mm.

Por isso, a autarquia está criando o edital de licitação para a contratação de uma empresa para realizar uma obra que deve ajudar a minimizar o problema do abastecimento na região do bairro Dom Joaquim. O valor a ser investido ainda não foi orçado.

O projeto prevê a instalação de uma rede de 400 milímetros, a maior que tem, do Jardim Maluche até as imediações do Thomáz Coelho. Para executar a obra, será preciso abrir asfalto e calçadas. “Vai gerar transtorno”, alerta o diretor-presidente. A rede instalada será utilizada na futura estação.

“A ETA Central está produzindo 300 litros por segundo. Isso nos dá uma certa folga para poder levar água para lugares mais distantes até que a estação da Cristalina esteja pronta”, explica Machado.

A obra já deveria ter sido realizada, mas a pandemia atrasou os planos. A expectativa é de que os serviços iniciem ainda em novembro e se prolonguem até meados de janeiro.

O mesmo ocorre com a construção da ETA da Cristalina. A pandemia prejudicou os serviços e a terraplanagem do terreno onde ocorrerá a instalação deve se prolongar até o fim do ano.

Desabastecimento no Zantão

No fim de semana, entre os dias 24 e 25 de outubro, a região do Zantão sofreu com o desabastecimento. Um serviço de patrolagem arrebentou a tubulação. O acidente entupiu canos, sujou a água e ainda prejudicou o abastecimento.

Como o serviço interrompido, diminuiu o volume no reservatório. Nesta segunda-feira, 26, o que era captado já era utilizado. Machado diz que para normalizar, demora um tempo.

Diretor-presidente diz que abastecimento na área central de Brusque é “normal”

Machado diz que apesar da falta de chuva em Brusque o abastecimento da região central do município, que capta água do rio Itajaí-Mirim, é normal. A estação recebeu um aprimoramento e agora tem capacidade de operação de 300 litros por segundo.

Ele explica que a falta de água pode ocorrer em casos como manutenção e rompimento da rede.

O diretor-presidente argumenta que algumas pessoas sentem o desabastecimento rapidamente por não terem caixa d’água. Sem o reservatório, quando é preciso fazer um serviço mais longo, assim que o abastecimento é interrompido os moradores já ficam sem água.

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo