Sandra Maria Bernardes, condenada pela morte de Chico Wehmuth, é presa em Camboriú
Sua prisão havia sido decretada há mais de dois meses pela Justiça
Sandra Maria Bernardes, condenada pela morte de Chico Wehmuth, é presa em Camboriú
Sua prisão havia sido decretada há mais de dois meses pela Justiça
- 18/06/2019
- 18:03
Sandra Maria Bernardes, condenada a 21 anos de prisão pela morte do empresário Chico Wehmuth, foi presa na tarde desta terça-feira, 18, em Camboriú. Sua prisão havia sido decretada há mais de dois meses, após o Tribunal de Justiça negar a apelação contra a sentença condenatória do tribunal do júri.
Segundo informações obtidas por O Município, Sandra foi presa por policiais do Setor de Investigações e Capturas (SIC) de Camboriú, enquanto embarcava em um veículo na rua Porto Alegre.
Ela não ofereceu resistência e foi conduzida à delegacia para os procedimentos cabíveis. A ordem da prisão de Sandra foi assinada em 4 de abril. No entanto, a primeira tentativa de cumprir a ordem foi feita em 15 de maio.
O oficial de Justiça foi até o endereço informado por Sandra nessa data, com o objetivo de notificá-la da ordem de prisão, mas foi informado pelo porteiro que ela já não morava mais no local.
Nesta semana, após diligências, os policiais do SIC conseguiram realizar a prisão.
O caso
Sandra foi denunciada pela morte de Wehmuth porque, segundo o Ministério Público, ela foi responsável por envenená-lo com chumbinho, colocado na bebida. O empresário morreu em junho de 2014, após ser internado.
Durante toda a instrução do processo, a acusada sempre se disse inocente, inclusive durante a sessão de julgamento pelo tribunal do júri, ocorrido em setembro do ano passado.
Após o julgamento, a prisão foi imediatamente decretada pelo juiz Edemar Leopoldo Schlösser, e Sandra foi conduzida ao presídio.
Porém, essa decisão foi cassada poucos dias depois, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o qual concedeu habeas corpus para libertá-la. O argumento é de que ela só poderia ser presa após o julgamento em segunda instância, ou seja, no Tribunal de Justiça.
O julgamento do TJ-SC foi encerrado no começo de abril deste ano, quando foi emitida a ordem de prisão, que só viria a ser cumprida nesta terça-feira.