Santa Catarina registrou quase 40 mortes por Influenza em 2013

Entre os óbitos, 71,1% tinham algum fator de risco associado

Santa Catarina registrou quase 40 mortes por Influenza em 2013

Entre os óbitos, 71,1% tinham algum fator de risco associado

Novo boletim publicado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (DIVE) demonstra que se mantém, em Santa Catarina, a tendência de queda no número de casos gripe.

Até o dia 15 de setembro, foram notificados 2.466 casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Destes, 453 (18,4%) foram confirmados para Influenza, sendo 209 (46,1%) pelo vírus Influenza A (H1N1), 120 (26,5%) pelo vírus Influenza A (H3N2) e 121 (26,7%) pelo vírus Influenza B. Também foram confirmados dois (0,4%) por Influenza A não subtipado, e um caso confirmado por Influenza A está aguardando caracterização pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Desde janeiro, há notificação de 38 mortes por Influenza no Estado. Os números estão abaixo dos registros no mesmo período de 2012, quando ocorreram 982 casos e 80 mortes. O município de Jaraguá do Sul permanece com o maior número de casos confirmados no Estado (67). No entanto, não houve novos registros em municípios da região nas três últimas semanas. Florianópolis tem registro de 40 casos. Em Joinville, são 36. As cidades de São José e Criciúma registraram 20 casos cada uma. Em Guaramirim, são 17, e em Chapecó, há 15 registros de Influenza.

Ainda assim, a DIVE mantém o alerta para todas as unidades de saúde, principalmente em relação aos idosos, e reitera que a medida recomendada é o tratamento preferencialmente nas primeiras 48 horas de início de sintomas para os casos de Síndrome Gripal com presença de fatores de risco e casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. O antiviral oseltamivir (Tamiflu) deve estar disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde do Estado.

Permanecem também as orientações de manutenção de medidas de higiene como lavar as mãos frequentemente e cobrir a boca e o nariz com um lenço quando tossir ou espirar, entre outra ações relacionadas à “Etiqueta da Tosse” (veja abaixo).

Pacientes com fatores de risco preocupam

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica também chama atenção para o fato de que, entre as mortes por influenza, 71,1% tinham algum fator de risco associado e as pessoas pertenciam a grupos prioritários para vacinação. Treze eram portadores de doenças crônicas ou fatores associados a agravamento (pneumopatas, cardiopatas, imunodeprimidos, diabéticos, doentes renais crônicos), 12 eram idosos (idade superior a 60 anos) e dois eram obesos. No entanto, apenas sete idosos e um portador de doença crônica tinham sido vacinados este ano contra a doença.

Além disso, 59,5% dos pacientes que morreram por Influenza começaram o tratamento somente após o quarto dia do início dos sintomas.  A orientação da DIVE, conforme protocolo do Ministério da Saúde, é que o tratamento seja iniciado preferencialmente nas primeiras 48 horas, pois o antiviral (Oseltamivir) é mais eficaz neste período.

Higiene Respiratória: Etiqueta da Tosse

– Cubra a boca e o nariz com um lenço quando tossir ou espirrar
– Coloque o lenço usado no lixo
– Se não tiver lenço, tussa ou respire no seu antebraço, não em suas mãos, que são importantes veículos de contaminação
– Limpe as mãos depois de tossir ou espirrar, lavando-as imediatamente
– Lave as mãos com água e sabão frequentemente, secando com papel toalha
– Evite sair de casa enquanto estiver com sintomas de gripe
– Mantenha-se distante de locais com aglomeração de pessoas 


Secretaria de Estado da Saúde

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