Secretaria de Obras de Brusque se manifesta após empresa abrir buraco para escoar água de rua alagada no Santa Rita
Equipes da pasta foram até local analisar o caso
Equipes da pasta foram até local analisar o caso
A Secretaria de Obras se manifestou sobre ação de uma empresa no bairro Santa Rita de contratar pessoas para desentupir uma boca de lobo e desalagar uma rua. O secretário da pasta explicou que uma equipe foi até a rua SR-011 e está buscando identificar o problema.
De acordo com Ivan Bruns, secretário de Obras, um levantamento está sendo feito para identificar o exato problema do trecho, pois, conforme ele, não é possível dizer se houve somente problema com a boca de lobo da via.
“Tanto que quando chegamos ali a água ainda estava no nível da rua, no nível da boca de lobo”, conta.
E menciona que a pasta está fazendo um levantamento sobre os tubos utilizados no trecho. “Na rua, nessa SR11, tem um tubo de 60, que é a drenagem principal, que ao final, faz ligação com um tubo de metro, e aí desemboca no rio Itajaí-Mirim. Então faremos uma sondagem, um levantamento topográfico, mas precisamos aguardar o rio baixar”.
Com a baixa do volume, a pasta poderá verificar qual é a condição do tubo, que pode estar trancado, obstruído ou que até, na saída para o rio, possa ter “afogado”, segundo o secretário.
“Então a gente tem que fazer essa análise, já estamos fazendo junto com a engenharia, só vamos aguardar a normalização do nível do rio para a finalização das cotas para intervir e resolver essa situação”, finaliza.
Durante as chuvas da quinta-feira, 26, funcionários de uma empresa precisaram ser levados para casa em um caminhão, já que a via ficou alagada. Na manhã desta sexta-feira, 27, a situação permanecia a mesma, e os gestores da empresa contrataram, por conta própria, prestadores de serviços para desentupir as bocas de lobo da rua. Dois buracos chegaram a ser abertos na pista por uma máquina.
A proprietária, Francieli Heil, relatou à reportagem que, por volta das 8h30 desta sexta, a rua ainda estava alagada. Diante da situação, a empresa contratou uma máquina para desentupir os bueiros e escoar a água. Por volta das 9h30, o serviço seguia em andamento. O custo foi de R$ 700.
“Na quarta a rua já estava cheia, mas como a chuva parou, conseguimos receber os clientes e ir embora. Ontem [quinta], de manhã, quando começou a chover, alagou de novo. Na volta do almoço, já não consegui retornar de carro e tive que vir de caminhão. Por volta das 15h, a água já estava muito alta e precisei dispensar meu pessoal, levando todos para casa com o caminhão”, relata.
“Liguei para a prefeitura e me disseram que alguém viria, mas sem previsão, pois há muitas ocorrências. A situação estava insustentável — os clientes atravessavam com o carro dentro da água e outros desistiam. Quem mora na rua andava com a água na canela. Então chamamos a máquina para resolver”, completa.
Como surgiu e o que restou da primeira usina elétrica da região, criada em 1913 em Guabiruba: