Sem coligações para vereador, PSDB de Brusque prepara voo solo

No entanto, lançar candidatura própria para prefeito ainda não seduz totalmente os caciques do partido

Sem coligações para vereador, PSDB de Brusque prepara voo solo

No entanto, lançar candidatura própria para prefeito ainda não seduz totalmente os caciques do partido

O PSDB de Brusque viveu cenários diferentes durante as duas últimas eleições. Na de 2016, conseguiu eleger Sebastião Lima e teve o vereador mais votado na Câmara Municipal. Na de 2018, viu seu deputado estadual de quatro mandatos, Serafim Venzon, ficar de fora da lista dos eleitos da Assembleia Legislativa.

Para esse ano, o cenário do partido ainda é uma incógnita. Por um lado, a legislação eleitoral que proíbe os partidos de coligarem para a eleição de vereador pode “obrigar” a sigla a lançar uma candidatura ao governo, o que não acontece há muito tempo.

Por outro lado, há nas lideranças do partido um discurso tendendo a buscar parceiros eleitorais. O vereador Sebastião Lima afirma que a ideia é discutir candidaturas com outros partidos, “colocando em primeiro lugar o interesse do município, e não do partido em si, ver o que é melhor para a cidade”.

Ele acredita que, se um nome do PSDB conseguir formar um consenso, outros partidos o apoiariam. “Há um alinhamento com outros partidos que devem convergir para apoiar um nome forte”, aposta o parlamentar.

Para o ex-deputado estadual Serafim Venzon, que atualmente preside os tucanos de Brusque, a proibição de coligações vai estimular os partidos a lançarem candidatos a prefeito, “para não ficar um corpo sem cabeça na eleição”, diz, referindo-se aos candidatos ao Legislativo.

“Eu acredito que deva ter de oito a dez candidatos a prefeito, justamente porque cada grupo com os seus candidatos a vereadores terão que ter um candidato a prefeito encabeçando”, opina.

Venzon afirma que, como os tucanos terão uma nominata para concorrer a vereador, devem ter um nome para a prefeitura, e cita o do vereador Lima. “Ele pode escolher ser candidato ao que ele quiser”, sentencia.

O ex-deputado, quando questionado, não se mostra muito disposto a encabeçar uma chapa. Muita conversa, portanto, ainda vai rolar no ninho dos tucanos até que uma definição saia. 

 

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