Sem recursos do Fundam, prolongamento da avenida Beira Rio será mais lento

Governo do estado anunciou que BNDES não liberará verba; Guabiruba e Botuverá também serão afetados

Sem recursos do Fundam, prolongamento da avenida Beira Rio será mais lento

Governo do estado anunciou que BNDES não liberará verba; Guabiruba e Botuverá também serão afetados

Por falta de liberação de verba do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as prefeituras de Santa Catarina ficarão sem os recursos do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam 2). A expectativa era de liberação de cerca de R$ 700 milhões para o financiamento de obras.

Segundo declaração do governador do estado, Eduardo Pinho Moreira, o BNDES não dispõe de recursos para atender o programa. O Fundam, aliás, era uma das principais bandeiras do governo de Raimundo Colombo – que, inclusive, chegou a garantir uma segunda edição do fundo no ano passado.

De acordo com o vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi, a prefeitura apresentou para o programa o projeto da margem direita da avenida Beira Rio, no bairro Santa Terezinha. “Como é uma obra estruturante, ela se enquadrava no Fundam. A gente tinha o projeto pronto para a margem direita da avenida, terraplanagem, abertura do canal, drenagem, pavimentação.”

Vequi afirma que a obra não será paralisada e que a prefeitura vai continuar com recursos próprios, porém, mais lentamente. De acordo com ele, terão de ser buscados novos encaminhamentos, mesmo que não se obtenha o mesmo valor dos recursos que seriam repassados pelo Fundam 2.

“A ideia é firmar uma parceria com o governo do estado para tocar essa obra, mesmo que seja mais lento. Queríamos terminar no fim do ano ou no início do ano que vem, agora pode demorar mais”, diz.

Nene Colombi, prefeito de Botuverá, pontua que já se sabia que poderiam haver problemas no repasse dos fundos do programa. “Apostávamos nesse recurso, mas, infelizmente, vimos que o banco negou. Estamos procurando outras fontes de verba, como o financiamento da Caixa Econômica.”

Em Botuverá, os recursos do Fundam 2 seriam destinados ao início do contorno viário da cidade, com a construção de uma ponte. “É uma obra importantíssima para a cidade”, afirma Colombi. “Todos os municípios vão ter uma perda muito grande, pois essa era uma forma de o governo do estado ajudar as prefeituras.”

O prefeito de Guabiruba, Matias Kohler, acredita que o programa era de suma importância em especial para os pequenos municípios. “Nós tínhamos a expectativa de realizar a pavimentação de vias públicas, mas, infelizmente ficamos na vontade nessa segunda etapa”, diz.

Na primeira edição do Fundam, a Prefeitura de Guabiruba realizou a compra de equipamento e a pavimentação de ruas. Agora, Kohler afirma que será necessário aguardar as arrecadações do município, mas que o pleito junto aos governos estadual e federal continuam.

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